Tectônica e conservação: análise do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente José Joffily, em Campina Grande / PB

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| Ivanilson Santos Pereira e Alcilia Afonso de Albuquerque e Melo |

Este artigo possui como objeto de estudo a análise da dimensão tectônica e da conservação do complexo educacional do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (CAIC) José Joffily, pertencente ao Governo do Estado da Paraíba, vinculado à Secretaria de Educação e localizado no bairro das Malvinas, em Campina Grande, Paraíba. O objetivo é observar a conservação dos elementos tectônicos e construtivos que compõem um dos blocos principais do complexo, composto por unidades que abrigavam em seus espaços uma creche, um núcleo de apoio assistencial, áreas administrativas e salas de aulas, um ginásio poliesportivo e uma praça (Fig.1).

Fig.1. Edifícios que compõem o complexo do CAIC José Joffily (fonte: AFONSO, 2019).

Apesar de relativamente recente, a obra em análise, de autoria de um dos mestres da arquitetura brasileira, não tem sido devidamente mantida e conservada pelo poder público e encontra-se em risco de demolição para ceder espaço a uma obra nova, conforme será constado no desenvolvimento desse artigo. Dessa maneira, documentar e divulgar os valores projetuais e construtivos do complexo educacional é o primeiro passo para defender sua salvaguarda.

Nosso aporte teórico possui como variantes básicas os conceitos de tectônica e conservação, conforme expostos por referências clássicas como Frampton [1]; a Carta de Burra [2] e Souza e Ripper [3]. O conceito de tectônica foi bem trabalhado por Frampton que a considera como a dimensão construtiva da arquitetura. O termo é definido como o “caráter essencial da arquitetura através do qual, parte de sua expressividade intrínseca é inseparável da maneira precisa da construção” [1]. A discussão sobre conservação, por sua vez, vem sendo trabalhada por teóricos clássicos como Carbonara [4], Brandi [5], Muñoz Viñas [6], entre tantos outros autores fundamentais que tratam da teoria do restauro e da conservação. No âmbito desta exposição, seguimos a Carta de Burra, segundo a qual o termo conservação “designará os cuidados a serem dispensados a um bem para preservar-lhe as características que apresentem uma significação cultural” [2]. O conceito de patologia das construções foi abordado por Souza e Ripper que a define como o campo da engenharia civil que se ocupa do estudo das origens, formas de manifestação, consequências e mecanismos de ocorrências das falhas e dos sistemas de degradação da construção [3].

Problematização

A obra em análise, o Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente José Jofilly (CAIC), é pública, pertence ao Governo do Estado da Paraíba, e está vinculada à Secretaria de Educação Estadual. É uma obra relativamente nova, pois data do início dos anos 1990, com aproximadamente 30 anos de existência.

A obra foi projetada originalmente pela equipe técnica que trabalhava com o arquiteto João da Gama Filgueiras Lima, conhecido por Lelé. Eram muitos os profissionais envolvidos, entre engenheiros, arquitetos e desenhistas que juntos desenvolviam as propostas projetuais e construtivas para o ambicioso programa educacional, conforme colocaram Afonso e Pereira [7] em artigo sobre o complexo educacional. Segundo Amaral Sobrinho e Parente [8] a obra fazia parte da primeira etapa do Programa Pronaica, Programa Nacional de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente, vinculado à Secretaria de Projetos Educacionais (Sepespe), do Ministério de Educação e do Desporto do Governo Federal. O programa almejava implantar cento e nove unidades na região Nordeste – sendo 11 centros no estado da Paraíba. Importante ressaltar que, de acordo com Ferraz e Latorraca [9], o programa dos CAICs representou uma continuidade de pesquisas projetuais e construtivas de Lelé, iniciadas em Abadiânia, Goiás, no anos 1980, aprofundadas nos CIEPs, Fábrica de Escolas e Equipamentos Urbanos do Rio de Janeiro (1984/1986), e na FAEC, Fábrica de Equipamentos Comunitários, de 1985 a 1989, em Salvador.

O Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente José Jofilly foi edificado no bairro das Malvinas, em Campina Grande, cidade do agreste paraibano, em 1994. Segundo Afonso e Pereira, 

O período de execução da obra associa-se ao período de transição da gestão estadual do então governador Ronaldo Cunha Lima (1991-1994), para o governador Cícero Lucena (1994-1995), ambos precedidos pela gestão municipal do então prefeito de Campina Grande, Felix Araújo [7].

Metodologia da pesquisa

Há dois anos está em desenvolvimento uma pesquisa sobre o Complexo que utiliza os procedimentos metodológicos propostos por Afonso [9], que propõe a análise do objeto arquitetônico através do estudo de sete dimensões, a saber: 1) Dimensão normativa; 2) Dimensão histórica; 3) Dimensão espacial (3.1. O espaço externo; 3.2. O espaço interno); 4) Dimensão tectônica; 5) Dimensão funcional; 6) Dimensão formal; e 7) Dimensão da conservação do objeto.

Para a análise da conservação e dos estudos das patologias estão sendo empregadas as metodologias baseadas em Lichenstein [10] e Tinoco [11] através de vistoria in loco dos danos e anomalias, dos materiais e soluções construtivas empregadas na obra, empregando Fichas de Identificação de Danos (FIDs), ou seja, fichas de inventário e mapas de danos.

Análise da dimensão tectônica

A obra em análise está localizada no bairro das Malvinas (Fig.2), na cidade de Campina Grande, agreste do estado da Paraíba, nordeste brasileiro, distando 120 km da capital, João Pessoa. O bairro das Malvinas recebe destaque por apresentar o maior contingente populacional da cidade, com uma localização periférica e composta por uma população majoritária de baixa-renda.

O projeto foi implantado em um lote de geometria trapezoidal irregular com topografia acentuada (desnível topográfico de 3m), que condiciona a locação dos blocos em dois planos: um plano mais baixo, onde foram implantados três volumes prismáticos retangulares (sendo um deles com pavimento superior e os demais térreos); e outro, mais elevado, onde fica localizado o ginásio esportivo com a extensão de um anfiteatro (Fig.3).

Fig.2. Mapa de localização da cidade de Campina Grande (Fonte: Montagem dos autores, 2019).

Fig.3. Implantação do Complexo CAIC José Joffily (Fonte: Montagem dos autores, 2019).

O método construtivo adotado no conjunto edificado foi a argamassa armada [12], técnica desenvolvida por Lelé e utilizada em projetos públicos desde os anos 1970 em várias cidades brasileiras. Esse sistema construtivo é centrado na pré-fabricação de componentes em argamassa armada [13] com posterior montagem no local da obra [14], não requerendo, para tanto, mão de obra especializada. Contudo, mesmo sendo uma obra nova e de grande valor arquitetônico, corre atualmente sérios riscos de demolição, devido a problemas de má gestão administrativa do Complexo, que não foi devidamente conservado ao longo dos anos de sua existência.

A análise proposta no artigo tem como foco um dos blocos do complexo, o bloco de administração e ensino que possui dois pavimentos, cujas soluções projetuais e construtivas adotadas repetem-se nos dois outros blocos laminares.

O sistema estrutural adotado foi o de viga-pilar em concreto pré-moldado, com trama ordenadora sequencial com intervalos iguais em disposição de uma modulação única de 2,5 x 5m para todos os edifícios. A superestrutura manifesta-se pela utilização de pilares pré-moldados de 25 x 25 cm que, além da função estrutural, desempenham a finalidade de condução das águas pluviais por meio de condutores verticais embutidos.

O módulo das peles foi definido a partir da composição de esquadrias verticais / pivotantes com quatro folhas de um painel em madeira com estrutura em ferro, peitoril em blocos de concreto, janela superior (bandeira) em vidro fixa sobre a esquadria em madeira, marquise (tipo toldo) em alumínio pintado.

Como solução de cobertura foi utilizada laje plana e sheds em placas de argamassa armada e, para maior eficiência climática, foi proposta a utilização de telhas em um sistema de encaixe (capa e canal) sobre as placas, permitindo a criação de um “colchão de ar” que busca minimizar e retardar os ganhos térmicos de calor pela cobertura. (Fig.4).

A atenção aos detalhes construtivos foi fundamental no projeto arquitetônico e na sua concepção. O sistema é composto por duzentas peças pré-fabricadas, desenvolvidas pelo próprio Lelé, a partir de suas experiências anteriores com as fábricas de escolas, equipamentos comunitários e intervenções urbanas em diversas cidades brasileiras. O esquema de montagem dessas peças formava o arcabouço, a essência da obra, utilizando em toda ela a pré-fabricação (Fig.5), estando aqui o valor construtivo / tectônico do conjunto.

Quanto ao cromatismo da obra, observou-se a adoção predominante das cores amarela, azul e verde presentes, principalmente, na composição das esquadrias pivotantes em contraponto aos tons de cinza da argamassa armada empregada de forma preponderante no conjunto de edifícios.

Fig.4. Solução laminar das plantas, seções construtivas e fachadas do Bloco analisado (Fonte: Redesenho de PEREIRA, 2019).

Fig.5. Montagem dos elementos tectônicos do Bloco analisado. (Fonte: Redesenho de PEREIRA, 2019).

Análise da dimensão da conservação

Por uma questão de método, abordaremos a seguir dois aspectos relacionados à conservação: 1º) A gestão da edificação; 2º) A conservação física da mesma e suas patologias.

A gestão da edificação

As problemáticas envolvendo a gestão do programa dos CAICs não são recentes, na verdade, são heranças conflituosas de sua má implantação, ainda na primeira etapa do programa nos anos 1990.  A fim de demonstrar as vantagens oferecidas na construção dos CAICs, a equipe chegou a montar dois centros, um em Brasília e outro no Rio de Janeiro que serviriam de exemplo de racionalização, custo-benefício e rapidez na execução para as demais implantações em território nacional. [15]

Em descumprimento aos valores máximos estabelecidos, as construtoras passaram a alterar o projeto original e seus respectivos materiais especificados como uma possível justificativa para a mudança de valores adotados. Segundo o arquiteto, a equipe retirou-se do programa dois meses após o início da primeira fase do programa, pelo sentimento de insatisfação e descontentamento com o encaminhamento que o projeto adotava. [15]

Com o encerramento abrupto do programa, toda essa rede de produção proposta por Lelé foi interrompida e acabou por desencadear o desenvolvimento em pequenos núcleos independentes, chegando até mesmo ao abandono, cancelamento e demolição de algumas unidades.

O exemplo do CAIC José Joffily em Campina Grande reforça uma problemática bastante pertinente e atual que remete à vida útil das construções: o que esperar de uma obra datada do início dos anos 1990, com apenas 25 anos de ocupação? De fato, o que desperta curiosidade são as respostas encontradas nesse Centro: vandalismos generalizados (pichações, saques, depredações) em todos os blocos do complexo, agenciamentos paisagísticos sujos e abandonados, áreas livres sem a devida capinação, ferragens estruturais expostas sem tratamentos adequados, infiltrações, entre diversos outros problemas que condicionaram a desativação parcial do Centro.

Questionamos aqui o porquê da gestão pública estadual ter permitido tamanho descaso com o Complexo, em tão pouco espaço de tempo. A incompetência de gestores mal preparados, insensíveis ao valor do patrimônio edificado e dos recursos públicos gera indignação.

As patologias da edificação

A partir de visitas técnicas realizadas à obra, bem como da elaboração de um diagnóstico patológico preliminar, foi possível a elaboração das Fichas de Identificação de Danos (FIDs), contabilizando 14 análises (Fig.6), que visam caracterizar e compreender os danos patológicos (doenças construtivas) do Complexo.

Fig.6. Modelo da FID 02/14 referente ao dano pichação (Fonte: PEREIRA, 2019).

Após a realização da análise de patologias detectadas no bloco de atividades (administração / ensino) concluimos que:

1) A falta de manutenção periódica na cobertura condicionou o entupimento das calhas e galerias pluviais, bem como dos condutores verticais instalados internamente aos pilares perimetrais dos blocos. Essa condição foi intensificada pela ausência de impermeabilização nas placas que compõem as lajes de piso e cobertura, a fim de evitar infiltrações diretas por esses componentes. A ausência de reparos nesse sistema interferiu diretamente na umidade descendente em toda a estrutura dos blocos, desencadeando um processo de exposição e corrosão da ferragem estrutural e aparecimento de fissuras, trincas e rachaduras em extensões mais vulneráveis às sobrecargas (Fig.7);

Fig.7. Patologias provenientes da falta de manutenção na cobertura (Fonte: AFONSO, 2019 e PEREIRA, 2019).

2) Os sheds na cobertura são elementos com alta exposição a intempéries, com isso, notamos de maneira generalizada alterações cromáticas, sujidades e pontos de desagregação das placas de argamassa armada (Fig.8). A falta de vigilância e segurança para esses componentes reforça as ações intermitentes de fechamento interno desses sheds pelos próprios funcionários da instituição, comprometendo sua funcionalidade de ventilação e iluminação natural;

Fig.8. Sheds com recobrimento de sujidades e placa de argamassa armada desagregada (Fonte: PEREIRA, 2019).

3) As esquadrias apresentam uma menor incidência de problemas patológicos em comparação aos demais componentes. Entretanto, a frequente identificação de colônias de insetos xilófagos, como cupins e formigas, representa uma ameaça em curto prazo para sua funcionalidade de vedação, tendo em vista a danificação no madeiramento. As estruturas metálicas de portas e janelas estão, em sua maioria, comprometidas por pontos de corrosão metálica, descascamentos da pintura, alvealização e alterações cromáticas;

4) As fachadas do edifício apresentam pichações, sujidades, manchas de bolor, entre outros; reflexos do descaso com a conservação do bloco, considerando que essas patologias são de fácil reparo e reversão (Fig.9).

Fig.9. Pichações localizadas na fachada sul do bloco administrativo/ensino (Fonte: AFONSO, 2019)

5) Quanto à estrutura de fundação, não foi possível um diagnóstico específico para a avaliação de sua conservação física, entretanto, não foram detectados sinais que pudessem indicar possíveis problemas patológicos, tais como: recalques no solo, umidade ascendente pontual ou generalizada, rachaduras, trincas ou fissuras na região de base dos pilares, entre outros.

Considerações finais

Analisando o complexo do CAIC José Joffily como um conjunto arquitetônico (edifícios, sítio e entorno), relevamos ainda alguns questionamentos que dialogam com as patologias levantadas anteriormente.

Dentre as problemáticas identificadas temos: percursos sem a devida pavimentação, ausência da reposição de placas de piso desgastadas, crescimento exacerbado de árvores de grande porte sem a devida poda, presença de animais domésticos no lote, inexistência de guaritas de monitoramento e controle de acessos, falta de capinação periódica nas vegetações internas ao lote, necessidade de planejamento e articulação para com um agenciamento paisagístico, além de problemas técnicos envolvendo as instalações hidráulicas e elétricas, expostas e danificadas (postes de iluminação, refletores, geradores de distribuição, calhas pluviais).

A seguir (Fig.10), temos a síntese geral gerada pela análise visual fundamentada na teoria clássica da conservação difundida pelos autores aqui mencionados, com o intuito de estabelecer parâmetros e exposição dos cenários emergenciais em virtude do grau de intensidade e frequência de cada patologia devidamente identificada e analisada.

Fig.10. Quadro-síntese das patologias identificadas no Bloco administrativo / ensino (Fonte: PEREIRA, 2019)

Infelizmente, o que concluímos é que o maior problema para a conservação e a preservação da obra em pauta é o de gestão. E nos indagamos: quais as prioridades latentes da agenda política de estados e municípios, com relação aos edifícios sob sua responsabilidade? Quais os benefícios para o orçamento público na construção de novos edifícios, em detrimento da reutilização dos existentes? Qual postura o Estado tem adotado diante da insatisfação e cobrança da sociedade civil? [16]

O que se vêm observando na atual administração do CAIC José Joffily reflete-se em interesses político-partidários, no âmbito estadual, de recorrer à logística de “degradação voluntária” do edifício como estratégia para demolição e construção de estruturas “modernas” que atraiam recursos e visibilidade para a nova repartição pública. Durante a pesquisa sobre o complexo educacional verificamos que há interesse da Secretaria Estadual de Educação do Governo da Paraíba em demolir a obra para dar lugar a um novo projeto com as mesmas funções. Inclusive, foi constatado que do terreno original foi já extraída uma área para a construção da Delegacia Regional de Educação. Não entendemos o que motiva tal demolição se, durante nossa pesquisa, contatamos após análises preliminares das patologias que é possível restaurar os blocos existentes e o Ginásio, evitando o colapso da obra como um todo.


NOTAS

[1] FRAMPTON, K. Estudios sobre la cultura tectónica. Madrid: Akal Arquitectura, 1999.
[2] Carta de Burra. Iphan. 1980.  Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Carta%20de%20Burra%201980.pdf. Acesso em 14 de junho de 2019.
[3] SOUZA, V. C.; RIPPER, T. Patologia, recuperação e reforço de estruturas de concreto. São Paulo: PINI, 1998.
[4] CARBONARA, G. Avvicinamento al Restauro. Napoli: Liguori, 1997.
[5] BRANDI, C. Teoria da Restauração. São Paulo: Ateliê, 2004.
[6] MUÑOZ VIÑAS, S. Teoría Contemporánea de la Restauración. 1ª edição. Editorial Síntesis: Madri, 2004.
[7] AFONSO, A e PEREIRA, I. Caic José Jofilly de Campina Grande: Anamnese da obra. Revista PROJETAR – Projeto e Percepção do Ambiente, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/issue/view/106. Acesso em: 18 de outubro de 2020.
[8] AMARAL SOBRINHO, J e PARENTE, M. CAIC: solução ou problema? Brasília: IPEA, 1995. Disponível em: <http://www.ipea.gov.br/pub/td/td_363.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2019.
[9] AFONSO, A. Notas sobre métodos para a pesquisa arquitetônica patrimonial. Revista Projetar – Projeto e Percepção do Ambiente, v. 4, n. 3, p. 54-70, 12 dez. 2019.
[10] LICHTENSTEIN, N. Patologia das construções. Publicado no Boletim Técnico Nº06/86 da Escola Politécnica da USP. SP: USP, 1986.
[11] TINOCO, J. E. Mapa de danos. Recomendações básicas. Recife: CECI/MDU, 2009.
[12] RISSELADA, M. A arquitetura de Lelé: fábrica e invenção. São Paulo: MCB, Museu da Casa Brasileira, 2010.
[13] FERRAZ, M; LATORRACA, G. (Org). Lelé: João Filgueiras Lima. Lisboa: Editora Blau. Instituto Lina Bo Bardi e P. M. Bardi, 2000.
[14] SEGAWA, H. Lelé: Tecnologia com sentido social. Em DELIJAICOV, A et al (Org). Raume bilden – Formar espaços, espaços que formam. São Paulo: FAUUSP, 2017, p.130-185.
[15] LIMA, J. Entrevista com o arquiteto Lelé. In: GOULART, M. Conforto térmico no colégio de aplicação pedagógica da Universidade Estadual de Maringá: proposta para melhoria do desempenho térmico de um antigo CAIC. (Dissertação de Mestrado). USP/São Carlos, 2014.
[16] PEREIRA, I. Cai ou não cai? Anamnese do CAIC José Joffily em Campina Grande-PB. Campina Grande: III Seminário Nacional Fontes Documentais e Pesquisa Histórica: Cultura, poder, sociedade e identidade, 2019.

Ivanilson Santos Pereira

Graduando do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Pesquisador PIBIC do Grupo de Pesquisa Arquitetura e Lugar – UFCG.  E-mail: ivanilsonrocha1@hotmail.com

Alcilia Afonso de Albuquerque e Melo

Professora adjunta do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Doutora em Projetos Arquitetônicos pela Universitat Politècnica de Catalunya, UPC, Espanha. E-mail: kakiafonso@hotmail.com


logo_rr_pp   v.4, n.8 (2020)   

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