Ação Iconha: considerações sobre intervenções para um acervo atingido por tromba d’água

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I Aline Cristina Gomes Ramos e Rafael Campelo Frossard I 

O presente artigo explana sobre o projeto desenvolvido a partir da cooperação entre o Núcleo de Conservação e Restauração da Universidade Federal do Espírito Santo (NCR/UFES) e a Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo (SECULT/ES) [1], visando promover resgate, tratamento emergencial e acondicionamento provisório do acervo do Espaço Cultural Zoé Rodrigues Misságia, atingido no ano de 2020 por tromba d’água e enchente no Município de lconha, localizado no estado do Espírito Santo.

Apenas para contextualizar, sabe-se que a chuva compõe o cotidiano de significativa porção do território brasileiro e tanto pode trazer benefícios quanto tensão, esta última sobretudo para a população de maior vulnerabilidade social, que teme cheias e deslizamentos. Apesar da presença constante, de acordo com Lise Sedrez e Andrea Casa Nova Maia, a chuva tarda a se tornar um objeto de estudo da História, já que “as narrativas mais tradicionais em história urbana mencionam as chuvas e enchentes como pouco mais que uma curiosidade, em referências a temporais marcantes e outros eventos catastróficos” [2].

Chuvas e enchentes definem traçados de cidades, absorvem parte do orçamento público e mesmo com o apuro do planejamento urbano, os desastres naturais continuam a ser tratados como imprevisíveis, inevitáveis e de pouco controle. Não obstante ao planejamento urbano, fica evidente a grande importância de que o gerenciamento de risco se estabeleça nas instituições culturais, a fim de que tenham um plano de prevenção contra sinistros e a capacitação de funcionários para atuarem emergencialmente.

Assim, reflete-se sobre a recorrência de enchentes nos municípios do Espírito Santo, registrando-se, em janeiro de 2020, as últimas relevantes. Na ocasião, ocorreram trombas d’água e alagamentos no sul capixaba e a SECULT/ES realizou contato com museus, bibliotecas e arquivos que se encontravam nos territórios atingidos, identificando que o Espaço Cultural Zoé Rodrigues Misságia foi um dos mais afetados, no dia 17 (Fig. 1). Devido à força das águas, arrancaram-se janelas e portas, inundaram-se as salas até cerca de 1,70 m, molhando o acervo e o envolvendo em lama.

Fig. 1. Fachada principal do Espaço Cultural, em 20 jan. 2020 (fonte: Arquivo NCR/UFES).

O objetivo geral do projeto, portanto, era salvaguardar o que fosse possível do acervo do Espaço Cultural, buscando-se: resgatar as obras de arte e documentos; promover ações emergenciais para tratamento e limpeza, conter deteriorações e prevenir infestações microbiológicas; e acondicionar provisoriamente os itens nas dependências do NCR/UFES.

A título de contextualização do objeto, o Espaço Cultural Zoé Rodrigues Misságia se desenvolve no prédio construído em 1938 para abrigar o antigo Grupo Escolar Coronel Antônio Duarte. Até a data da tragédia mantinha, em concomitante funcionamento, duas galerias de arte com exposições permanentes, o Museu Histórico Municipal de Iconha, Biblioteca (Fig.2), Arquivo Público, memorial a Zoé Rodrigues Misságia, sala de ensaio da Banda Municipal 13 de Junho e uma sala do Instituto Histórico e Geográfico Municipal, além de espaço externo para ateliê de artesanato típico com folhas de bananeira. O Espaço é o polo de referência para a memória coletiva e cultura local.

Fig. 2. Biblioteca após o escoamento da água (fonte: Arquivo NCR/UFES).

Historicamente, o acervo origina-se dos bens do Museu Histórico que foram doados pelas famílias descendentes de italianos e portugueses por meio de um trabalho da Associação da Cultura Italiana de Iconha, em 1998. Em resposta à importância que o Museu adquiriu na região, a Prefeitura de Iconha também fez um levantamento e passou a expor fotografias antigas do município, como também os objetos pessoais de Zoé Rodrigues Misságia, ilustre professora de artes, cujo nome foi dado ao Espaço Cultural. As duas galerias receberam obras adquiridas com recursos da Fundação Nacional de Artes, somado a pinturas de artistas nativos.

Na manhã do dia 23 de janeiro, treze voluntários saíram de Vitória – entre estes, alunos e técnicos da UFES, servidores do Estado e voluntários com conhecimento no trato de acervos. Vale destacar que entre o sinistro e o resgate transcorreram-se seis dias, pois havia muita instabilidade climática e as estradas estavam pouco confiáveis. No entanto, as recomendações fornecidas por telefone ao dirigente do Espaço Cultural foram seguidas, o que evitou que as obras e documentos fossem mais prejudicados por inadequações de manuseio.

No local, algumas pinturas e gravuras fixadas em painéis de madeira caíram na água e foram recolhidas da lama após o escoamento hídrico, sendo reservadas em sala do Espaço Cultural (Fig. 3). No entanto, a maioria das pinturas e gravuras permaneceu nas paredes, úmidas e com lama em diferentes alturas. Os documentos, por sua vez, continuaram em armários com portas e gaveteiros metálicos que retiveram bastante água e sedimentos no interior, mas que evitaram que os documentos fossem levados pela correnteza. Muitos estavam em pastas catálogo ou suspensas e em pacotes plásticos. Durante todo o dia supracitado, os itens do acervo foram identificados, selecionados e retirados pela equipe (Fig. 4).

Fig. 3. Gravuras e pinturas que caíram dos painéis, recolhidos e em sala já limpa (fonte: Arquivo NCR/UFES).

Fig. 4. Triagem e preparação para transporte das obras (fonte: Arquivo NCR/UFES).

As obras que permitiram foram higienizadas superficialmente com a retirada do excesso de lama, desmontadas de molduras e algumas desinfetadas de maneira preliminar. Na sequência, procedeu-se com a embalagem individual em tecido-não-tecido, plástico bolha ou lona, além de, quando necessário, estruturá-las em suportes rígidos de madeira ou Eucatex® revestidos de filme de poliéster. Os documentos foram apenas recolhidos e organizados em bacias retangulares de plástico (Fig. 5).

Ao fim do dia, a equipe de resgate recolheu as telas, as obras de arte em papel, documentos e fotografias sob supervisão do responsável pelo Espaço Cultural, e conduziu o acervo para o NCR/UFES. Para o translado, houve a setorização dos objetos dentro da van, organizados por tamanho, tipo e estado de conservação (Fig. 6).

Fig. 5. Embalagem das obras (fonte: Arquivo NCR/UFES).

Fig. 6. Organização das obras para transporte (fonte: Arquivo NCR/UFES).

Os itens foram numerados e distribuídos pelo espaço físico do Núcleo por tipologia, ou seja, seguindo a sequência de: gravuras montadas em molduras de vidro e madeira, pinturas variadas, escultura em gesso, livros antigos / raros, tecidos, livros contemporâneos e documentos em pastas catálogo / pastas suspensas com diferentes números de plásticos transparentes no interior. Totalizaram-se 144 objetos [3]. As peças foram classificadas por grau de deterioração, seguindo parâmetros de gravidade de 1 a 4:

  1. Grau 1, as de maior comprometimento por serem de suportes frágeis e que necessitavam de intervenções urgentes de limpeza para remoção de terra ainda úmida, desinfecção e secagem, sobretudo no caso dos livros e papéis raros, muitos com escritos em tinta ferrogálica, ou pastas catálogo / pastas suspensas com documentos e fotografias em plásticos transparentes (Fig. 7 e 8);
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Fig. 7. Livro “Amor de Perdição”, edição do início do século XIX (fonte: Arquivo NCR/UFES).

Fig. 8. Documentos de família em pasta com plásticos cheios de lama (fonte: Arquivo NCR/UFES).

  1. Grau 2, as gravuras molhadas, exigindo desmontagem de molduras de madeira com fechamento em vidro e descontaminação;
  2. Grau 3, as pinturas, os tecidos e a escultura, demandando supressão da lama fresca ou ressecada, exclusão de molduras e chassis deformados, e observação de crescimento microbiológico;
  3. Grau 4, as pinturas pouco atingidas, especificando-se a ablação pontual de sedimentos e reserva para eventual restauração.
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Dispuseram-se os 144 números dos itens em ordem para tratamento e confeccionou-se um modelo de Ficha de Identificação / Estado de Conservação para ser preenchida e acompanhar os trabalhos no ateliê, sendo um instrumento fundamental para documentação, juntamente com as fotografias.

Considerado o de maior relevância, o primeiro livro tratado foi o “Livro Caixa do Banco Agrícola e Industrial” da firma Duarte e Beiriz (Fig. 9), manuscrito encadernado com marmorizado no corte, capa dura revestida de tecido e costura com cordões de sustentação. Apresentava-se completamente impregnado por sedimentos e desprendendo odor forte. A capa estava rompida no dorso, bastante infestada por microrganismos e com perdas de suporte ocasionadas por ataques anteriores de xilófagos.

Fig. 9. Processo de limpeza de livro por banho em água deionizada (fonte: Arquivo NCR/UFES).

O tratamento do “Livro Caixa” possibilitou a concepção da metodologia adotada posteriormente na maioria dos livros e documentos, que consistiu em:

  1. Desmontagem da encadernação ou corte dos plásticos das pastas catálogo durante limpeza por imersão em água deionizada;
  2. Limpeza com água deionizada corrente de todas as folhas e capas;
  3. Teste de solubilidade da tinta dos escritos e aplicação por aspersão de álcool etílico 70° ou cloreto de benzalcônio;
  4. Secagem das folhas, ao natural e em secadora;
  5. Higienização mecânica complementar com bisturi, borracha macia, lápis borracha e trinchas;
  6. Consolidação de rasgos com papel japonês e metilcelulose;
  7. Organização das folhas e capas em envelope provisório, individualizado e numerado.
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Ainda sobre o suporte papel, ressaltam-se igualmente os encaminhamentos dados às fotografias. Distribuídas em três pastas catálogo, contabilizaram-se mais de 300 imagens, reveladas em técnicas variadas, desde antigas em preto e branco, sais de prata e com películas mais resistentes, até reproduções coloridas muito sensíveis à umidade. Entre as coloridas, notou-se que aquelas em papel fotográfico na marca Kodak® apresentavam maior resistência. Com o corte dos plásticos das pastas catálogos, as fotografias, coladas em papel sulfite, foram separadas e o excesso de água da superfície absorvido com papel mata-borrão, mas houve a formação de manchas por solubilização da película das bordas em direção ao centro das figuras. As fotografias foram colocadas para secagem em sala arejada e depois em secadora no ateliê do NCR/UFES, mas algumas, ainda em julho de 2021, mantinham a película aderindo ao contato.

Na sequência, estabeleceram-se os procedimentos realizados nas gravuras, obras classificadas como Grau 2:

  1. Desmontagem de molduras com reserva dos vidros, mas descarte das partes em Eucatex® e em pinus;
  2. Realização de teste de solubilidade com álcool etílico 70º e cloreto de benzalcônio em todas as cores;
  3. Aspersão do produto para desinfecção até o encharque ou confecção de câmara úmida [5];
  4. Secagem ao natural e em secadora.
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Neste primeiro momento, as gravuras não passaram por banho em água deionizada, pois, em comparação com os livros e documentos, elas estavam menos comprometidas por lama e necessitavam antes da contenção de fungos e bactérias.

Com a finalização do tratamento emergencial das obras em Grau 1 e 2, iniciaram-se as intervenções nas obras em Grau 3 (pinturas e tecidos). Deste modo, as pinturas foram, em sua maioria:

  1. Removidas de suas molduras e chassis, sendo estes eliminados no caso da má qualidade da madeira e quando já bastante deteriorados pela lama, umidade, microrganismos;
  2. Eliminou-se a lama superficial ressecada sobre a camada pictórica e no verso, com o uso de bisturi, espátulas metálicas, pincel de cerda dura (no verso) e pincel de cerda macia (na frente);
  3. Higienização no verso com pó de borracha;
  4. Limpeza generalizada, mediante teste de solubilidade das cores da camada pictórica, com swab umedecido em uma das seguintes possibilidades: citrato de sódio, ácido etilenodiamino tetra-acético ou carboximetilcelulose;
  5. Em caso de ataque fúngico, desinfecção com álcool etílico 70º ou cloreto de benzalcônio, a partir de câmara úmida, com swab ou na mesa de sucção;
  6. Secagem e acompanhamento de crescimento microbiológico.
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Em casos em que a camada pictórica estava em desprendimento, houve a refixação com adesivos antes da higienização com pó de borracha.

Fig. 10. Remoção de lama sobre camada pictórica (fonte: Arquivo NCR/UFES).

Quanto aos tecidos, utilizou-se:

  1. Após a verificação da resistência das fibras, escolheram-se bacias proporcionais às dimensões dos tecidos, de modo que durante a imersão em água deionizada toda superfície estivesse em contato com o líquido;
  2. Agitação leve das bacias, para que a lama fosse aos poucos se desprendendo. Alternância entre períodos de repouso e movimento;
  3. Troca da água, quando verificado o aumento da sujidade dispersa;
  4. Posicionamento dos tecidos inclinados em chapa de vidro dentro das bacias, com água sendo delicadamente vertida;
  5. Retirada dos tecidos da água, quando observado o meio com características mais límpidas;
  6. Secagem ao natural, em secadora.
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As obras ditas como de Grau 4 seguiram os mesmos princípios das de Grau 3, apenas tiveram seu tratamento postergado, pois estavam em melhores condições.

A última etapa contemplava a montagem de embalagens e acondicionamento, a fim de estabilizar as obras e documentos até a aprovação de projetos de restauração com garantia de recursos financeiros.

Realizaram-se também pesquisas quanto a materiais e procedimentos para subsidiar e justificar as decisões tomadas. Podem-se elencar as diretrizes mais bem fundamentadas disponíveis, como o “Plano de Contingência para acervos arquivísticos danificados” [5], as “Noções básicas de conservação preventiva de documentos” [6] e as “Recomendações para o resgate de acervos arquivísticos danificados por água” [7], juntamente com a experiência mexicana no Arquivo Geral de Notas da Cidade do México [8], que se limitavam a poucas menções para tratamento de objetos envoltos em lama. No entanto, coincidem quanto ao que não se deve fazer para o resgate e tratamento de acervos arquivísticos danificados por água:

Não expor os documentos ao sol, para não causar danos às fibras, por oxidação, considerados irreversíveis; Não congelar películas cinematográficas e documentos fotográficos que sofreram danos por água, a fim de evitar rigidez e rompimento pela perda de flexibilidade; […] Não colocar documentos fotográficos e películas cinematográficas encharcadas em ambientes com desumidificadores, para evitar deformações causadas pela secagem rápida; Não utilizar lâmpadas como fonte de calor para acelerar a secagem dos documentos em papel, a fim de evitar o ressecamento do suporte. [9]

Quanto às pinturas, somente um artigo foi encontrado até o momento: escrito por Mercês Lorena e Nazaré Escobar [10] sobre a conservação-restauração das pinturas da coleção Gulbenkian, após tromba d’água e inundação, em 1967, do Palácio Pombal em Oeiras (Portugal). Apesar de resumido, trouxe parte da metodologia aplicada na recuperação de 70 pinturas, que confirmou satisfatoriamente as decisões tomadas no NCR/UFES.

Para finalizar, salienta-se que o Núcleo de Conservação e Restauração se manteve aberto para visitas e acompanhamentos periódicos da SECULT/ES e dos munícipes, construindo uma ação dialógica. Segundo depoimento do então responsável pelo Espaço Cultural, a resposta do NCR/UFES modificou sua visão quanto à universidade, considerada distante e inalcançável, podendo, a partir daquele episódio, chamá-la de parceira [11].

Ao longo desses três anos, cerca de dez alunos voluntários passaram pelo projeto, representando aqueles que acreditam na importância da preservação do patrimônio cultural.


Notas:

[1] Projeto apoiado pela Pró-reitora de Extensão da Universidade Federal do Espírito Santo, identificado por Nº1419, “Ação Iconha – Resgate, Tratamento Emergencial e Acondicionamento Provisório do Acervo do Espaço Cultural Zoé Rodrigues Misságia”, e contemplado com bolsa PIBEx.

[2] SEDREZ, L.; MAIA, A. Dossiê Enchentes Urbanas. Revista do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, n.8, 2014. p.115.

[3] Entre os 144 itens, ressalta-se que cada pasta possuía um número diferente de tipos de papel, sendo o quantitativo tratado bem mais alto. Os livros da biblioteca não foram incluídos.

[4] Câmara úmida consistiu na utilização de uma superfície rígida coberta por filme de poliéster, sobreposta por mata-borrão encharcado com desinfetante e interface de tecido-não-tecido, para receber a deposição da obra pelo verso e fechamento do conjunto com filme de poliéster.

[5] TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Plano de Contingência para acervos arquivísticos danificados. Belo Horizonte: TJMG / EJEF, 2013.

[6] COSTA, M. Noções básicas de conservação preventiva de documentos. Rio de Janeiro: FIOCRUZ/CICT, 2003.

[7] CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVO (CONARQ). Recomendações para o resgate de acervos arquivísticos danificados por água. Rio de Janeiro, 2012.

[8] MARTÍNEZ, R. G et al. Acciones emergentes em el Archivo General de Notarias de la Ciudad de México ante um siniestro. Ciudad de México: ADABI, 2020.

[9] CONARQ, 2012, p.5.

[10] LORENA, M.; ESCOBAR, N. A ação do Instituto José de Figueiredo na recuperação das pinturas da coleção Gulbenkian após a inundação de 1967 do Palácio Pombal, em Oeiras. Conservar Património, n.25, p.43-55, 2017.

[11] CARDOSO, R. Relato sobre a enchente e as repercussões no Espaço Cultural Zoé Rodrigues Misságia. [Entrevista cedida a] Aline Ramos. Vitória/ ES, 20 jul. 2021.


Aline Cristina Gomes Ramos

Mestrado em andamento em História, Política e Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/CPDOC). Graduação em Conservação-Restauração de Bens Culturais Móveis e em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente é Técnica em Restauração da Universidade Federal do Espírito Santo e coordena o Projeto de Extensão “Ação de Iconha – Resgate, tratamento emergencial e acondicionamento do acervo do Espaço Cultural Zoé Rodrigues Misságia”. E-mail: aline.ramos@ufes.br / ORCID: https://orcid.org/0000-0002-9138-1392

Rafael Campelo Frossard

Graduando em Artes Visuais na Universidade Federal do Espírito Santo. Bolsista PIBex 2022/2023 no Projeto de Extensão “Ação de Iconha – Resgate, tratamento emergencial e acondicionamento do acervo do Espaço Cultural Zoé Rodrigues Misságia”. E-mail: rafaelfrossard@gmail.com / ORCID: https://orcid.org/0009-0000-1279-7027


logo_rr_pp… v.7, n.14 (2023)

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