Luís Saia e o patrimônio arquitetônico do período do café em São Paulo

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| Camila Corsi Ferreira |

A pesquisa trata da maneira como o arquiteto Luís Saia perce­bia a interação entre cidade e patrimônio, focando em sua percepção da paisagem da cidade eclética. Luís Saia surgirá como personagem central para a inserção, no cená­rio preservacionista nacional, da arquitetura paulista. A formação e evolução da socie­dade paulista teve no arquiteto um estudioso inovador, figura central na diretoria da fase heroica do SPHAN. Para tanto, este relato busca compreender os critérios de valores utilizados para a escolha das obras tombadas e preservadas e, nesse contexto, alguns indícios das causas da desvalorização da cidade e arquitetura urbana do período do café, a partir de entrevistas e revisão bibliográfica.

A atuação de Luís Saia no SPHAN

A temática do patrimônio histórico ocupa, atualmente, lugar de destaque num âmbito mais amplo, como por exemplo, de definição de políticas públicas. Entretanto, apesar de ser uma preocupação de uma sociedade que caminha no sentido de maior valorização do patrimônio histórico por meio de discussões que envolvem a preservação, é possível perceber a destruição, o desaparecimento ou, ainda, a descaracterização de monumentos arquitetônicos e conjuntos urbanos [1]. No Brasil, o tema do patrimônio histórico passou a ser mais valorizado, em uma perspectiva política que lhe permitiu melhor estruturação, a partir da década de 1920, quando foram “elaborados os primeiros projetos de lei a esse respeito” [2], indicando uma “preocupação com a salvação dos vestígios do passado da nação, e, mais especificamente, com a proteção de monumentos e objetos de valor histórico e artístico” [3], com o envolvimento do Estado [4].

Fig.1. Luís Saia na década de 1970. Fonte: Acervo pessoal de Augusto Ramasco Pessoa, in Andrade, 2014.

O conceito de patrimônio que se tornou hegemônico no país foi desenvolvido pelos intelectuais modernistas segundo suas concepções sobre arte, história, tradição e nação, e estava intrinsecamente relacionado à formação do conceito de identidade nacional, segundo o qual a identificação dos cidadãos com a nação se faria por meio dos seus monumentos.

Nesse sentido, “[…] a necessidade de reelaborar o passado e de construir uma tradição brasileira a partir de uma postura autônoma, crítica e liberta de uma ‘visão patriótico-sentimental’ se impunha como parte integrante do projeto maior do Modernismo” [5].

A dilapidação do patrimônio e o abandono das cidades históricas naquele momento passaram a ser tema de debates no âmbito governamental e nas instituições culturais, preocupados com a perda de importantes monumentos para as futuras gerações. No entanto, as iniciativas preservacionistas começaram a alcançar resultados mais consistentes apenas na década de 1930, com a declaração de Ouro Preto, em 1933, como monumento nacional possuidor de rico passado histórico e opulento patrimônio edificado, e, posteriormente, com a criação do primeiro órgão nacional de preservação do patrimônio, o SPHAN – Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, ainda em caráter provisório em 1936, cuja atuação foi regulamentada pelo Decreto-lei no 25/37.

Nesse momento, os intelectuais modernistas pretendiam construir uma tradição brasileira, ao mesmo tempo em que buscavam a criação de uma nova linguagem estética necessariamente contrária às correntes brasileiras preexistentes. Para tanto, fez-se necessária e pertinente uma reflexão acerca da atribuição de valores aos monumentos a fim de possibilitar posteriormente uma coerente identificação dos bens a serem preservados. Na da visão dos modernistas à frente do órgão de preservação na década de 1930, a atribuição de valor dada ao Barroco aconteceu por ser reconhecido como a primeira manifestação cultural tipicamente brasileira, valor esse reconhecido a partir de viagens empreendidas pelos intelectuais a Minas Gerais no início do século XX [6].

Posteriormente, numa perspectiva de valorização do aspecto histórico dos bens, foram realizados esforços no sentido de proteção e preservação da arte colonial brasileira, enquanto manifestação de autêntica tradição nacional. O projeto de identidade nacional empreendido pelos modernistas do SPHAN nas décadas de 1930 e 1940 estava, portanto, relacionado ao retorno à arquitetura colonial brasileira, onde se podia identificar, naquele momento, a importância das obras coloniais mineiras e também baianas. No entanto, a arquitetura concebida entre esses dois momentos da história, nos quais está inserida a arquitetura do café, foi relegada a segundo plano, tendo sido privilegiado o patrimônio de ‘pedra e cal’ em detrimento das outras manifestações culturais [7]. Seguindo a ideia de ‘instância temporal’ de construção do conceito de nacionalidade e

Com o intuito de romper com um passado imediato, dominado por uma elite agrária inimiga dos novos ideais industriais, urbanos e modernizadores, os intelectuais que emergiram da recente burguesia industrial passaram a desautorizar seus opositores mediante uma construção temporal relativa à formação nacional. Apenas seriam legítimas as ideias autenticamente nacionais, ou seja, identificadas como herdeiras de uma tradição de raízes coloniais. A “missão” dos intelectuais modernos seria, portanto, romper com qualquer tipo de imitação europeia (situação reinante em quase todo o século XIX, segundo eles), mediante o resgate de uma tradição em vias de se perder. Toda manifestação cultural nacional deveria ser uma reinvenção da tradição (que seria, portanto, reutilizada de forma original), único caminho para uma modernização bem sucedida. [8]   

É nesse contexto que o arquiteto Luís Saia se destacará como personagem importante para a inserção da arquitetura paulista no cenário preservacionista nacional; um estudioso inovador, figura central na diretoria da “fase heroica” [9] do SPHAN e “cuja produção historiográfica foi possibilitada em grande medida pelo próprio órgão” [10].

Em sua atuação no órgão, Saia extrapolou os limites dos levantamentos de campo e dos registros gráficos, tendo se destacado intelectualmente, nesse período, nos trabalhos realizados junto ao órgão, onde projetou e realizou inúmeras obras de restauração, “como do colégio Jesuíta e igreja do Embu, da igreja de São Miguel Paulista, da sede e capela do sítio Santo Antônio, da Casa de Câmara e Cadeia de Atibaia, das casas bandeiristas do Butantã e do Caxingui, do sítio do Pau d’Alho” [11], entre outras.

Fig.2. Capela de São Miguel Paulista, São Paulo / SP. Situação em 2019 (fonte: foto de M. Rufinoni, 2019)

Fig.3. Casa de Câmara e Cadeia de Atibaia, atual Museu Municipal João Batista Conti, Atibaia / SP. Situação em 2019 (fonte: foto de M. Rufinoni, 2019)

O SPHAN possibilitou certo grau de autonomia à rede intelectual que formava o grupo de atuação na instituição, dando suporte por meio das ferramentas institucionais e administrativas cedidas pelo governo [12]. Luís Saia utilizou esse controle privilegiado para, a partir da aspiração de originalidade buscada na tradição colonial, possibilitar o reconhecimento dessa arquitetura no estado de São Paulo.

Saia e a arquitetura do café

A posição de Saia com relação à arquitetura produzida no período cafeeiro que, salvo algumas exceções, ficou à margem do processo de tombamento, ficou evidente em seu livro Morada Paulista, resultado de uma série de artigos publicados em 1956, na Revista Acrópole, sobre a “evolução da arquitetura residencial paulista” (“Arquitetura de circunstância”, “Intermezzo roceiro”, “Economia de sobremesa” e “Ciclo ferroviário”). O livro foi então organizado a partir de tais “Notas”, com o acréscimo de outros artigos sobre a mesma temática, e publicado em 1972.

No capítulo “Economia de sobremesa”, Saia trata as alterações demográficas ocorridas no Estado de São Paulo em função do surto da cafeicultura, sendo que, em uma primeira fase deste novo ciclo, ainda permaneceriam traços tradicionais no que diz respeito à organização social e às soluções arquitetônicas. Ao fim dessa primeira etapa, segundo Saia, “já se pode falar também em arquitetura do café e – a fortiori – em residência do café” [13]. No entanto, a residência do café a que ele se refere é a casa rural, das grandes fazendas cafeeiras, sendo a sede da fazenda Pau d’Alho eleita como o modelo clássico, por apresentar, “numa forma-tipo, todos os agenciamentos necessários e suficientes para expressar arquitetonicamente a tese de uma sede de uma fazenda monocultora de café, segundo o estilo que fez praça na área cafezista brasileira” [14]. Tal estilo, para Saia, foi formado por uma solução mestiça, por meio de contribuições das tipologias dos engenhos de açúcar juntamente com o terreiro, elemento novo em torno do qual se organizaram as demais partes do conjunto que era todo voltado para a produção do café.

Segundo Saia, nesse momento não se pode falar ainda em uma ‘arquitetura urbana do café’, pois esta só começaria a se definir após o depauperamento das terras do vale do Paraíba, que demandaria uma expansão territorial da cultura do café; o distanciamento dos portos, que acarretaria na busca por alternativas de escoamento da produção; e a falta de mão-de-obra escrava, que levaria ao emprego de mão-de-obra europeia. Estes fatores contribuíram, então, para uma nova configuração territorial, caracterizada por um binômio urbano-rural que traria consequências tanto para a produção do café como para as soluções arquitetônicas [15].

Com a explosão do fenômeno urbano, calcado nos interesses capitalistas e possibilitado em grande parte pela instalação da ferrovia, a construção se transformou em um negócio lucrativo. Dessa forma, Saia afirma que foram desconsideradas as soluções condizentes com o meio e os modos de vida, e priorizados os interesses capitalistas relacionados ao café: a instalação da malha ferroviária condicionou os assentamentos urbanos. As áreas urbanas das cidades paulistas surgidas nesse contexto se organizavam num traçado “hipodâmico” em parcelas, resultando numa “soma de reticulados parciais, cuja implantação dependeu dos limites naturais” [16]. A apropriação desse traçado foi realizada desconsiderando-se o conteúdo que o originou, e aplicado sem levar em conta a realidade topográfica do local, gerando assim interrupções, descontinuidades e ladeiras, definindo a cidade paulista típica do café como uma colcha de retalhos [17].

A instalação da ferrovia também viabilizou, dentro de um regime de dependência econômica e cultural europeia, “a importação dos estilos, que aqui também perdiam as substâncias que, nos países de origem, os explicavam e justificavam” [18]. Dessa forma, já em fins do século XIX, “(…) não houve mais possibilidade de segurar um domínio quase exclusivista do ecletismo que tudo invadiu; desde o gosto para escolher o vinho e a mulher, até a tendência para selecionar tipos de habitação de estilo estrangeiro” [19].

Além disso, esse binômio urbano-rural ocasionou também a bipolarização da vida social e econômica, fazendo com que as soluções arquitetônicas rurais fossem transpostas para a cidade. O alpendre, solução originada nas fazendas, permaneceu como espaço de contato com o mundo exterior, agora instalado lateralmente, e também se manteve a divisão dos espaços de acordo com o modo de vida rural. A arquitetura tradicional ainda convivia com as novas técnicas e materiais, coexistindo, em uma mesma edificação, paredes de taipa com peças metálicas.

Considerações Finais

Grande parte da arquitetura do café ficou à margem do processo de tombamento em nível federal. Jaelson Trindade afirma que isso aconteceu porque, “em um primeiro momento, eles tiveram que se preocupar com o que era mais desconhecido” e que estivesse “ruindo” [20], o que, no caso, era a arquitetura rural do século XVII, cujo conhecimento se deu por meio de “intelectuais, do pessoal mais tradicional”. Trindade afirma, também, que Saia tinha a intenção de promover estudos e tombamentos da arquitetura rural do café; mas que não possuía, no IPHAN-SP, recursos e pessoal para tal empreitada. Saia atuou, ao mesmo tempo, no CONDEPHAAT (fundado em 1967), onde foi conselheiro e por onde conseguia realizar alguns projetos. Uma das propostas relacionadas à arquitetura cafeeira, não realizada, foi o projeto ‘500 fazendas’, que seria um trabalho conjunto entre o IPHAN-SP e o CONDEPHAAT.

É evidente, na posição assumida por Saia, que a arquitetura desse período era considerada um exemplo da aplicação ‘vazia’ de manifestações artísticas, importadas pela “classe dirigente submetida ao esquema colonial de economia e de cultura” [21]. Tanto Saia como quase toda a intelectualidade modernista atuante na década de 1930 consideravam a arquitetura do século XIX “uma inserção alienígena no seio nacional, ou seja, uma espécie de ‘ideia fora do lugar’” [22]. Entretanto, entendemos que os acontecimentos como a abolição da escravidão; a introdução de mão-de-obra imigrante livre e assalariada; a implantação da linha férrea; a introdução da energia elétrica e de abastecimento de água produziram, como afirma Fraya Freshe, um “indivíduo dilacerado entre o mundo velho e o novo, entre o passado e o presente, entre o antigo e o moderno” [23], que, apesar de vivenciar essa dualidade, não resistiu ao processo de absorção de elementos da cultura europeia, justamente pelo fato da “ausência de uma cultura profundamente enraizada”, que “deixou caminho aberto para novas formas de vida” [24].

Saia destaca, no conjunto das instalações resultantes dessa fase da formação paulista, uma ausência de monumentos característicos, indicando apenas a existência de “uma ou outra peça” que, “quer pela singularidade do seu valor arquitetônico, quer pelo significado histórico eventualmente expresso”, merece uma “atenção especial” [25]. Se, do ponto de vista arquitetônico, as residências ecléticas tomadas individualmente não justificariam sua permanência por não estarem de acordo com os critérios tornados hegemônicos, no âmbito do SPHAN, do ponto de vista urbanístico elas adquiriam especial significado enquanto expressão característica desse período. Destarte, seria interessante analisar a arquitetura eclética “como sendo uma espécie de fenômeno cultural urbano em seu ‘conjunto’, visto que, individualmente, tais habitações careceriam de maior significado” [26].

Contudo, no âmbito da noção de evolução arquitetônica, a ideia de que a arquitetura do XIX fazia parte de um processo evolutivo diretamente relacionado com os processos urbanos, social, econômico e cultural e que deveria interessar às políticas preservacionistas só viria a ter consistência na geração seguinte à de Luís Saia. Ainda que os instrumentos oferecidos pelo IPHAN naquele momento tenham se mostrado insuficientes para a atuação desses novos profissionais, é importante destacar o início de um processo de mudança de mentalidade sobre a importância dessa arquitetura e da necessidade de sua preservação.


Notas

[1] O termo ‘monumento’ deve ser entendido nesse contexto como definido por Alois Riegl, no qual os monumentos históricos não eram apenas as ‘obras de arte’ ou os objetos de excepcional relevância histórica e artística, mas qualquer obra humana com ‘certa antiguidade’.

[2] PINHEIRO, M. L. B. Origens da Noção de Preservação do Patrimônio Cultural no Brasil. Revista Risco, EESC-USP, n.3, February 2006, 04-14.

[3] FONSECA, M. C. L. O Patrimônio em Processo – Trajetória Política Federal de Preservação no Brasil. Rio de Janeiro, UFRJ/Minc/IPHAN, 1997, p. 85.

[4] CASTRIOTA, L. B. Patrimônio cultural: conceitos, políticas, instrumentos. São Paulo, SP: Annablume. Belo Horizonte: IEDS, 2009, p. 71.

[5] FONSECA, M. C. L. O Patrimônio em Processo – Trajetória Política Federal de Preservação no Brasil. Rio de Janeiro, UFRJ/Minc/IPHAN, 1997, p. 98.

[6] FERREIRA, C. C. Luís Saia e as teorias de restauro. São Paulo: Ed. Annablume, 2017, p. 14.

[7] LOWANDE, W. F. F. Os Sentidos da Preservação: história da arquitetura e práticas preservacionistas em São Paulo (1937-1986). Tese de Doutorado. Mariana, UFOP, 2010, p. 29.

[8] Idem, p. 16.

[9] A expressão “fase heroica” é empregada pela historiografia para se referir aos anos da gestão de Rodrigo Melo Franco de Andrade como diretor do SPHAN, entre 1937-1967.

[10] LOWANDE, W. F. F. História da Casa e Políticas Preservacionistas: A Morada Paulista de Luis Saia. Caderno de resumos & Anais do 2º. Seminário Nacional de História da Historiografia.  Mariana: EdUFOP, August 2008, p. 07.

[11] FICHER, S. Os Arquitetos da Poli: Ensino e Profissão em São Paulo. SP: Fapesp: EDUSP, 2005, p. 339.

[12] LOWANDE, W. F. F. História da Casa e Políticas Preservacionistas: A Morada Paulista de Luis Saia. Caderno de resumos & Anais do 2º. Seminário Nacional de História da Historiografia.  Mariana: EdUFOP, August 2008, 01-08.

[13] SAIA, L. Morada Paulista. 1ª reimpr. da 3ª ed. – São Paulo: Perspectiva, 2005, p. 183.

[14] Idem, p. 185.

[15] LOWANDE, W. F. F. Os Sentidos da Preservação: história da arquitetura e práticas preservacionistas em São Paulo (1937-1986). Tese de Doutorado. Mariana, UFOP, 2010, p. 29.

[16] SAIA, L. Morada Paulista. 1ª reimpr. da 3ª ed. – São Paulo: Perspectiva, 2005, p. 52.

[17] Idem, p. 202.

[18] Idem, p. 53.

[19] IDEM, p. 211.

[20] Entrevista realizada com Jaelson B. Trindade, historiador e funcionário do IPHAN-SP, em 26.01.2012. Jaelson conheceu Saia no início da década de 1970, tendo trabalhado com ele no IPHAN até 1975.  

[21] SAIA, L. Morada Paulista. 1ª reimpr. da 3ª ed. – São Paulo: Perspectiva, 2005, p. 54.

[22] LOWANDE, W. F. F. Os Sentidos da Preservação: história da arquitetura e práticas preservacionistas em São Paulo (1937-1986). Tese de Doutorado. Mariana, UFOP, 2010, p. 188.

[23] FREHSE, Fraya. O tempo das ruas na São Paulo de fins do Império. São Paulo: EDUSP, 2005, p. 224.

[24] Idem, p. 62.

[25] SAIA, L. Morada Paulista. 1ª reimpr. da 3ª ed. – São Paulo: Perspectiva, 2005, p. 54.

[26] LOWANDE, W. F. F. Os Sentidos da Preservação: história da arquitetura e práticas preservacionistas em São Paulo (1937-1986). Tese de Doutorado. Mariana, UFOP, 2010, p. 102.


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Camila Corsi Ferreira

Doutora em Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo pelo Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – IAU-USP (2015). Mestre em Teoria e História da Arquitetura e Urbanismo pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo – EESC-USP (2011). Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo – EESC-USP (2003). É autora do livro “Luís Saia e as teorias de restauro: São Paulo, 1937-1975″, publicado pela Editora Annablume, em 2017. Vínculo institucional: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – ITPAC, Porto Nacional / TO. E-mail: camila.cf@gmail.com


logo_rr_pp   v.3, n.6 (2019)   

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