Capela Nossa Senhora de Monserrate: mapeamento dos danos e identificação das madeiras do retábulo do altar-mor

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| Carlo Pagani, Arno Fritz das Neves Brandes, Christopher Neilson Lesser, Judit Ferrando Marles, Claudio Pereira e Felipe Brayner |

A Igreja Nossa Senhora de Monserrate está situada em Vargem Pequena, na Rua Nossa Senhora de Monserrate, no município do Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro, Brasil. Segundo o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), não existe referência precisa sobre a data de início da construção da igreja [1]. A primeira referência pode ser encontrada no livro “Estado” do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro (período de 1737–1739), no qual se menciona a transferência da imagem de Nossa Senhora de Monserrate. A Capela de Vargem Pequena passou a ser conhecida como Capela de Monserrate após a imagem de Nossa Senhora de Monserrate ser transferida da Capela da Vargem Grande, que ruiu, para a Capela da Nossa Senhora do Pilar. A imagem de Nossa Senhora de Monserrate, por vontade da população local, não foi mais devolvida para a Capela da Vargem Grande e permaneceu no nicho central do altar-mor até a década de 1950, quando foi transferida para o Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro, onde permanece até hoje.

Segundo levantamento do INEPAC, o altar-mor foi construído por artesãos populares em meados do séc. XVIII. O livro “Estado” do Mosteiro de São Bento (período 1763–1766) faz referência à colocação de um retábulo dourado sobre campo branco em matizes de purpurina, ao final das obras da capela-mor e da sacristia em 1766. Posteriormente, o altar recebeu a atual pintura marmorizada nas cores vinho e azul, acabamento encontrado também em banquetas antigas localizadas no Mosteiro de São Bento (RJ). A Capela foi inicialmente tombada pela antiga Divisão do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Guanabara em 1970 e, em 1978, a Capela foi tombada pelo INEPAC [2].

Para verificar o estado de conservação do altar-mor, quantificar os danos e assim definir uma proposta de tratamento, foi realizada visita ao local e notou-se a necessidade de desmontar o altar. Então, foi solicitada e obtida a aprovação do INEPAC, órgão fiscalizador dos bens tombados do Estado do Rio de Janeiro, para a intervenção.

A primeira operação foi a retirada cuidadosa das madeiras para proteção e sustentação do altar que, segundo informações do INEPAC, foram colocadas no ano 2000, mas que estavam, em sua maioria, comprometidas pelo ataque de xilófagos (cupins da madeira seca, Cryptotermes brevis), perdendo a sua função estrutural (fig. 1 e 2).

Fig. 1. Altar antes da retirada da estrutura (fonte: foto de Judit Ferrando Marles).

Fig. 2. Altar depois a retirada da estrutura (fonte: foto de Judit Ferrando Marles).

Após análise preliminar e considerando o estado de conservação precário, tanto da parte estrutural como dos elementos decorativos, resolvemos proceder separando o trabalho de desmontagem em três conjuntos (fig. 3, 4 e 5): 1 – conjunto da lateral esquerda (azul) que compreende: os painéis traseiros, a coluna, mísula, cornija e os restantes elementos decorativos catalogados como lateral esquerda; 2 – conjunto central (marrom) que compreende: o painel frontal, o nicho e os painéis atrás das duas colunas centrais. Consideramos também as duas colunas, as cornijas, as mísulas, arranque e os outros elementos decorativos presentes catalogados como central, como parte deste conjunto; 3 – conjunto da lateral direita (vermelho) que compreende: os painéis traseiros, a coluna, mísula, cornija e os restantes elementos decorativos catalogados como lateral direita.

Fig. 3. Conjuntos separados por cor. Lateral esquerda em azul. Central em marrom. Lateral direita em vermelho (fonte: Judit Ferrando Marles).

Fig. 4 Esquema com as legendas de cada peça (fonte: Judit Ferrando Marles).

Fig. 5. Esquema com as legendas de cada peça do conjunto central (fonte: Judit Ferrando Marles).

Os conjuntos foram analisados e desmontados a partir do conjunto da lateral esquerda. Os painéis de revestimento, as diferentes peças encontradas, as que estavam soltas ou que precisaram ser soltas durante a operação de desmontagem, foram fotografadas e catalogadas. Em alguns casos (principalmente no que se refere aos elementos decorativos) foram mantidos juntos aos painéis aqueles elementos que estavam bem presos ou que poderão ser desmontados na etapa de restauração, caso seja necessário.

Muitas peças soltas foram encontradas tanto na parte da frente do retábulo quanto atrás dele. Todas as peças soltas encontradas foram reunidas e acondicionadas separadamente e boa parte delas poderá ser reaproveitada. Atrás do retábulo foram encontrados pedaços de papéis de parede, uma provável vestimenta de algum santo ou santa, pedaços de cerâmica e telhas que foram recolhidos em uma caixa, cuja destinação final deverá ser definida juntamente com o INEPAC. Excrementos e resíduos das atividades dos cupins, terra, restos de madeira totalmente destruída pelos cupins, resíduos de cal e animais mortos (ratazanas) foram retirados, totalizando mais de quinze carrinhos de mão de entulho. Todo o entulho foi revirado cuidadosamente para recuperar eventuais peças do retábulo ou outros objetos como os descritos acima.

O desmonte foi iniciado com a retirada das partes soltas, partindo de cima para baixo, catalogando e fotografando todas as peças. Em alguns casos foram utilizadas cunhas de madeira macia (fig. 6 e 7) para poder separar os painéis presos por trás com pregos antigos (fig. 8), tipo cravo, que foram retirados e guardados separadamente. Alguns pregos, devido à fragilidade dos painéis, tiveram que ser serrados para evitar maiores danos.

Fig. 6. Cunhas de cedro (fonte: foto de Judit Ferrando Marles).

Fig. 7. Parte traseira do painel (fonte: foto de Judit Ferrando Marles).

Fig. 8. Pregos antigos (fonte: foto de Judit Ferrando Marles).

O mapeamento dos danos revelou uma situação extremamente precária na maioria dos elementos decorativos, e dos painéis do ponto de vista estrutural. As diferentes camadas de pintura encontradas revelam sucessivos trabalhos que, analisados através de cortes estratigráficos, deverão servir de guia para escolhas do tipo de acabamento, incluindo o eventual douramento dos elementos (frisos, molduras etc.) que originariamente estavam dourados a folha.

As peças foram higienizadas com trincha macia, fotografadas e catalogadas, acompanhando os desenhos produzidos no levantamento gráfico que, por sua vez, foram finalizados através do programa gráfico AutoCAD. As peças foram numeradas e identificadas com as seguintes legendas: conjunto da lateral esquerda, PEnº (peça esquerda número); conjunto central, PCn° (peça central número); conjunto da lateral direita, PDn° (peça direita número). As peças com a respectiva referência – utilizadas para a descrição dos danos e para as sucessivas operações de restauração e montagem final do retábulo –, estão referenciadas nas figuras 4 e 5.

Um exemplo de mapeamento dos danos: conjunto da lateral esquerda, descrição dos danos da peça PE5

A peça n° 5 do conjunto da lateral esquerda (fig. 4 e 5) faz parte do corpo do altar-mor. A mísula não foi retirada do painel, já que se encontra bem presa e deverá ser retirada, caso seja necessário, na fase de restauração.

Os problemas detectados foram: 1 – pintura com sujidade e várias lacunas devidas, em parte, à ação de insetos xilófagos; 2 – a parte traseira do painel ao qual está presa a mísula foi atacada pelos insetos xilófagos e deverá ser consolidada (fig. 7); 3 – a mísula tem várias lacunas na pintura e na madeira devido ao ataque de cupins (fig. 9 e 10); 4 – molduras, em parte soltas, estão com diferentes falhas, tanto nos entalhes como na camada pictórica (fig. 9 e 10).

Fig. 9. Painel e mísula (PE5) (fonte: foto de Judit Ferrando Marles).

Fig. 10. Mísula peça (PE5) (fonte: foto de Judit Ferrando Marles).

Identificação das madeiras do retábulo

Durante o mapeamento de danos, para definir o projeto de restauração, foi decidido fazer um levantamento e análise das madeiras existentes. Com isso, essa parte do estudo visou identificar as espécies, realizar reconhecimento das madeiras utilizadas na construção original e documentar modificações posteriores. Existindo uma estreita relação entre a funcionalidade de cada elemento arquitetônico e a espécie de madeira utilizada, as informações obtidas poderão levar a um melhor entendimento dos métodos e técnicas utilizados para a construção do altar. A relação entre a função de cada peça e a madeira utilizada poderá ser importante para o estudo das tecnologias de construção e ofícios da madeira no Brasil ou para o estudo da relação entre patrimônio histórico-cultural com o histórico de exploração das florestas no Brasil.

Foram coletadas 19 amostras de madeiras que compunham a estrutura do retábulo. As amostras para este estudo foram selecionadas a partir de diferentes peças do conjunto do retábulo altar, com atenção para incluir elementos decorativos, painéis e partes estruturais. As amostras coletadas tinham dimensões de aproximadamente 1 cm3 e foram coletadas em locais não visíveis, visando minimizar o impacto da intervenção. As amostras foram polidas nos três planos de corte ou de observação: transversal, longitudinal tangencial e longitudinal radial. O polimento foi realizado com lixas com diferentes granulometrias (150–1200). As observações foram realizadas com lupa com aumento de 10x e as imagens foram capturadas com microscópio estereoscópico acoplado a câmera digital. As características organolépticas e as características anatômicas macroscópicas analisadas seguiram recomendações de Coradin e Muñiz [3]. Foram utilizadas chaves interativas e dicotômicas de identificação de madeiras brasileiras [4, 5, 6], assim como as compilações de descrições de espécies de madeiras brasileiras e comparações com amostras na Xiloteca do Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro Botanical Garden Wood Collection – RBw).

No caso de algumas amostras em que a análise macroscópica não permitiu a observação de caracteres diagnósticos, foi realizada a análise microscópica. Para a microscopia de campo claro, as amostras foram amolecidas em fervura, seccionadas à mão livre com lâminas de barbear nos três planos de corte [7]. Em seguida, os cortes foram clarificados, corados com safranina e azul de astra [8], desidratados [9, 10] e montados em lâminas com resina sintética. As lâminas confeccionadas foram observadas ao microscópio de campo claro. Foram capturadas imagens com câmera acoplada ao microscópio de campo claro e ligada ao computador com um software de captura das imagens. As características analisadas seguiram a lista de características microscópicas para identificação de angiospermas proposta pela International Association of Wood Anatomists [11]. Para identificação microscópica foi utilizada a base de dados de anatomia de madeiras compilada pelo Inside Wood Working Group [12, 13] e a chave interativa de identificação de madeiras comerciais [14], assim como compilações de descrições anatômicas de madeiras. As amostras foram tombadas na Xiloteca do Herbário de Niterói (NITw).

Nove amostras foram identificadas como Cedrela sp. (Cedro) (fig. 11: A-C), cinco amostras como Cordia sp. (Freijó, Louro pardo) (fig. 11: D-F), três amostras como Virola sp. (Virola) (fig. 11: G-I e 12), uma como Calophyllum brasiliense (Guanandi, Jacareúba) (fig. 11: J-L) e uma amostra como Hymenolobium sp. (Angelim) (fig. 11: M-O).

As madeiras dos painéis, das molduras e dos ornatos entalhados, das quais foram prelevadas as amostras, são de Cedrela sp. (Cedro) e Cordia sp. (Freijó, Louro pardo) enquanto as madeiras retiradas de vigas ou elementos estruturais são de Virola sp. (Virola), Calophyllum brasiliense (Guanandi, Jacareúba) e Hymenolobium sp. (Angelim).

Fig. 11. Imagens capturadas em microscópio estereoscópico das madeiras identificadas. A, B e C – Cedrela sp.; D, E e F – Cordia sp.; G, H e I – Virola sp.; J, K e L – Calophyllum brasiliense; M, N e O – Hymenolobium sp.. Planos de corte: transversal (A, D, G, J, M), longitudinal radial (B, E, H, K, N) e longitudinal tangencial (C, F, I, L, O) (fonte: Arno Fritz das Neves Brandes e Christopher Neilson Lesser).

Fig. 12. Imagens capturadas em microscópio de campo claro de Virola sp.. Planos de corte: transversal (A) longitudinal radial (B) e longitudinal tangencial (C) (fonte: Arno Fritz das Neves Brandes e Christopher Neilson Lesser).

Considerações finais

A desmontagem do altar-mor da Igreja Nossa Senhora de Monserrate foi fundamental para a identificação do real estado de conservação dos painéis de madeira e dos elementos decorativos. O estado de conservação é precário na maioria dos casos, entretanto, existe a possibilidade de se consolidar os painéis para que suas funções estruturais sejam satisfatórias para se proceder à posterior remontagem do altar.

Deverão ser feitos enxertos de madeira nos painéis e nos elementos decorativos (mísula, plinto, arranque, filetes, molduras etc.), para as reintegrações necessárias, considerando as análises efetuadas para o reconhecimento das madeiras presentes no retábulo do altar-mor. Em alguns dos casos citados acima os painéis poderão ser, em parte, substituídos. As partes entalhadas faltantes serão reproduzidas colocando enxertos de madeira (cedro ou similar, com umidade próxima a 12%) colados com cola animal e entalhados com formões e goivas. No caso de PC12 (fig. 13), as madeiras poderão ser substituídas por se tratar de madeiras colocadas em épocas recentes e considerando que as peças originais não foram encontradas. As madeiras que formam o arco são de forros industrializados fabricados em épocas recentes.

Fig. 13. Madeiras da peça PC12 (fonte: foto de Judit Ferrando Marles).

A montagem final de todos os painéis e elementos decorativos antes do acabamento final (pintura e douramento) deverá manter os seguintes critérios:

1 – Deverá ser feita a desinfestação prévia de todas as peças em madeira, bem como do local onde serão colocadas;

2 – A montagem deverá ser precedida do trabalho de consolidação da madeira, que aconselhamos que seja feito com Palaroid B72 em solventes orgânicos (ex. xilol), aplicado em mais de uma demão, com concentrações progressivamente maiores, permitindo a impregnação das fibras das madeiras prejudicadas pelo ataque dos insetos xilófagos. Em algum caso as galerias poderão ser preenchidas com resinas epóxi apropriadas para este trabalho;

3 – Os painéis mais fragilizados deverão ser assemblados a chapas de compensado naval imunizado e certificado (normas IBAMA para fabricação de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e compensada). Antes da colagem deverá ser faceada a camada pictórica para evitar ulteriores descolamentos;

4 – Os painéis deverão ser montados mantendo um afastamento de, no mínimo, 5 cm das paredes para possibilitar uma circulação do ar e para manter controlados os valores de temperatura e umidade relativa;

5 – O monitoramento das condições ambientais atrás do retábulo, uma vez montado, deverá ser feito com auxílio de data-logger;

6 – A montagem será feita com o auxílio de cravo de madeira (cedro) ou parafuso de latão, em substituição dos cravos de ferro (pregos artesanais) usados antigamente e encontrados em grande quantidade na desmontagem;

7 – A cola utilizada poderá ser a cola forte ou cola de marceneiro, com o acréscimo de produtos fungicidas (Propil Parabeno ou Metilparabeno, nome comercial Nipazol ou Nipagin) ou, caso seja aceita pelos técnicos do INEPAC, a cola PVA a Ph neutro;

8 – Os elementos decorativos (mísulas, conchas, cornijas etc.) serão colocados com os mesmos procedimentos descritos acima, antes da colocação final dos painéis;

9 – Os entalhes e os frisos serão reproduzidos tendo como referências os originais e mantendo o princípio da mínima intervenção;

10 – Algumas das madeiras para estrutura de sustentação, que será necessário engastar nas paredes, deverão ser impermeabilizadas no local de contato com a alvenaria;

11 – Aconselhamos avaliar a possibilidade da colocação de alguns dos painéis do altar-mor com um sistema construtivo que permita a remoção para proceder a conservação preventiva, segundo um cronograma que esteja consoante com as exigências do lugar de culto e com os recursos financeiros da paróquia.

As análises da camada pictórica revelaram a presença de douramento em alguns dos elementos decorativos, assim como de diversas camadas de tintas que deverão ser analisadas e, seguindo as orientações dos técnicos do INEPAC, delineadas as escolhas das técnicas e dos materiais a serem utilizados na reintegração pictórica.

Os painéis com papel de parede mostram a presença de papéis com desenhos e cores diferentes, colocados em diferentes épocas (fig. 14). A remoção e a colocação de novos papéis ou consolidação e reintegração dos existentes ou ainda a remoção e acabamento com tinta, são opções possíveis que deverão ser analisadas e avaliadas em conjunto com os técnicos do INEPAC.

Fig. 14. Papel de parede com diferentes desenhos (fonte: foto de Judit Ferrando Marles).

Com o mapeamento dos danos e com o registro fotográfico – no qual estão incluídas outras fotografias que não foram integradas neste artigo, mas que podem ser obtidas com os autores –, consideramos possível a restauração do altar-mor da Igreja Nossa Senhora de Monserrate e a sua devolução à comunidade eclesiástica, aos fiéis de Nossa Senhora de Monserrate e à cidade do Rio de Janeiro.


Notas
[1] INEPAC. Projeto de Restauração do Altar – Igreja Nossa Senhora de Monserrate. Rio de Janeiro: INEPAC, 2000.
[2] INEPAC. Processo n° E-03 / 15908/78.
[3] CORADIN, V.T.R. e MUÑIZ, G.I.B. Normas de procedimentos em estudos de anatomia da madeira: I-Angiospermae, II-Gimnospermae. Brasília: Laboratório de Produtos Florestais, Série Técnica 15, 1992.
[4] MAINIERI, C. Manual de Identificação das Principais Madeiras Comerciais Brasileiras. São Paulo: IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas, 1983.
[5] CORADIN, V.T.R.; CAMARGOS, J.A.A.; PASTORE T.C.M.; CHRISTO, A.G. Madeiras comerciais do Brasil: chave interativa de identificação baseada em caracteres gerais e macroscópicos. Brasília: Serviço Florestal Brasileiro, Laboratório de Produtos Florestais, 2010.
[6] FERREIRA, G.C., HOPKINS, M.J.C. Manual de identificação botânica e anatômica. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 2004.
[7] BURGER, L.M.; RICHTER, H.G. Anatomia da Madeira. São Paulo: Nobel, 1991.
[8] BUKATSCH, F. Bemerkungen zur doppelfärbung astrablau-safranin. Mikrokosmos 61 (8): 33-36, 1972.
[9] JOHANSEN, D.A. Plant microtechnique. New York: McGraw-Hill Book Co., 1940.
[10] SASS, J.E. Elements of botanical microtechnique. New York – London: Mc. Graw – Hill Bood Co., 1958.
[11] IAWA COMMITTEE. Iawa list of microscopic features for hardwood identification. IAWA Bulletin n.s. 10 (3): 219-332, 1989.
[12] INSIDEWOOD. InsideWood – a web resource for hardwood anatomy. 2004-onwards. Disponível em: http://insidewood.lib.ncsu.edu/search2004-onwards. Data de acesso: 20/08/2018.
[13] WHEELER, E.A. InsideWood – a web resource for hardwood anatomy. IAWA Journal 32 (2): 199-211, 2011.
[14] RICHTER, H.G.; DALLWITZ, M.J. Commercial timbers: descriptions, illustrations, identification, and information retrieval. 2000-onwards. Disponível em: http://delta-intkey.com. Data de acesso: 20/08/2018.

Carlo Pagani

Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana (PPFH-UERJ), mestrado em Educação e graduação em Pedagogia, com experiência técnica e didática na área de Artes, com ênfase em Restauração de Bens Culturais. Técnico em química formado pelo “Istituto Técnico Industriale per Chimici” de Milão (Itália). Lecionou técnica de laboratório de química e física no “Istituto Cesare Beccaria” de Milão (Itália), restauração de mobiliário (SENAI-RJ) e restauração de artefatos de madeiras antigas (Universidade Estácio de Sá / RJ). Membro da Associação Brasileira de Restauradores e Conservadores (ABRACOR). Delegado na I Conferência Municipal de Cultura de Petrópolis (2009). Delegado da Sociedade Civil na II Conferência Nacional de Cultura (2010): Pré Conferências Setoriais – Patrimônio Material (Brasília). Membro do International Network for the Conservation of Contemporary Art (INCCA) e do ICOM-BR. Atualmente Conservador/Restaurador no Museu Nacional (UFRJ-RJ) e Professor Substituto no Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais (EBA-UFRJ). Endereço para acessar o CV do autor: http://lattes.cnpq.br/6423602721277267. E-mail: carlopagani53@gmail.com

Arno Fritz das Neves Brandes

Possui graduação em Ciências Biológicas realizada na Universidade Federal do Paraná (2004), mestrado (2007) e doutorado (2011) em Botânica realizados no Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal Fluminense (UFF) e responsável pelo Laboratório de Anatomia da Madeira e Dendrocronologia (LAMAD). Tem experiência em pesquisa e ensino na área de Botânica, com ênfase em Anatomia vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: anatomia da madeira, identificação de madeiras, dendrocronologia, anatomia de lianas, ensino de botânica, técnicas de coleta e escalada. Endereço para acessar o CV do autor: http://lattes.cnpq.br/8032954971431439. E-mail: arnofritz@id.uff.br

Christopher Neilson Lesser

Doutorando nos Programas de Geography e de Environmental Sciences Policy and Management da University of California Berkeley. Possui mestrado em Educação e Geografia e formação técnica em marcenaria no College of the Redwoods Fine Woodworking Program. Participou no Curso de Conservação e Restauração da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e no Laboratório de Anatomia da Madeira e Dendrocronologia da Universidade Federal Fluminense, com apoio do programa Fulbright Brasil (2014). Tem experiência nas áreas de conservação, geografia socioambiental e ecologia histórica. Endereço para acessar o CV do autor: http://lattes.cnpq.br/0278034764954216. E-mail: clesser@berkeley.edu

Judit Ferrando Marles

Formada em arquitetura pela URL Barcelona em 2005, possui pós-graduação latu sensu em História e Cultura Africana e Afro-Brasileira na Fundação Educacional de Duque de Caxias. Atualmente atua na Cooperativa Arquitetura. E-mail: judit.cooperarq@gmail.com

Claudio Pereira

Conservador e restaurador, profissional autônomo, residiu durante 25 anos na Itália onde adquiriu grande parte de seu conhecimento em restauro. Nesse período, fez sua formação de Restauro de Mobiliário Histórico no “Laboratorio di restauro ligneo di Mauro Vita” em Pordenone, Itália. Ao longo dessa estadia na Europa, seguiu realizando diversas especializações em cursos específicos da área como: “Doratura e Restauro di Opere Dorate” no “Istituto per l’Arte e il Restauro – Palazzo Spinelli di Firenze” em Florença, Itália (1995); Curso sobre “Materiali e Metodi per l’Analisi dei Dipinti e delle Opere Policrome Mobili” realizado pela CESMAR7, em Veneza, Itália (2003); Curso sobre “La tecnologia laser nella pulitura dei manufatti artistici”, em Veneza, Itália (2005): Curso sobre “La vernice: dai materiali tradizionali alle resine a basso peso molecolare” realizado pela CESMAR7, em Veneza, Itália (2014), Workshop sobre “Preparazione colori da ritocco: con leganti acrilici, Aquazol, e gomma arábica” realizado pela CESMAR7, em Veneza, Itália (2014). Das suas experiências profissionais mais relevantes na Europa estão o restauro da Sacristia da igreja de S. Clemente e do mobiliário histórico do museu “Ca’ d’Oro”, ambos em Veneza. Retornando ao Rio de Janeiro, colabora com empresas atuantes no restauro de patrimônio histórico, como Jequitibá, Atelier Histórica e Velatura, nas restaurações da Igreja da Sé, Teatro Municipal, Mosteiro de São Bento e Palácio Laranjeiras. E-mail: dammarrestauro@gmail.com

Felipe Brayner

Formado na primeira turma de Restauração e Conservação de Bens Culturais do curso ministrado pela Faculdade Estácio. Trabalhou no INEPAC (2005/2006) e em diversas restaurações particulares. E-mail: felipebrayner_arte@hotmail.com


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