O poder dos ataques à arte: ativismo ou vandalismo?

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I Clarisse Fontenelle Ferreira Parente e Daniele Baltz da Fonseca I

Este artigo aborda o escopo do ativismo versus vandalismo relacionados à arte, discutindo questões acerca da escolha das obras, dos danos causados (ou não causados), dos motivos por detrás das atitudes tomadas por ativistas e/ou vândalos e dos museus ou lugares onde as obras se encontravam quando foram depredadas. Os casos em destaque neste trabalho são a série de ataques ocorridos em museus europeus durante o ano de 2022 e o ataque aos prédios da Praça dos Três Poderes, ocorrido no dia 08 de janeiro de 2023 em Brasília.

Desde a Antiguidade até a Idade Média, durante as guerras o Estado vencedor destruía e saqueava os bens culturais do Estado conquistado com intuito de diminuir o autorreconhecimento daquele povo, atitude que simboliza o poder do conquistador [1]. Também na Segunda Guerra, o enriquecimento dos acervos pessoais dos nazistas, principalmente de Adolf Hitler, gerou a elaboração da Convenção de Haia, que protege os bens culturais em casos de conflitos armados.

Fig. 1. Vênus ao Espelho vista por Raio-X e o cutelo (fonte: https://www.artequeacontece.com.br/conheca-9-obras-de-arte-que-foram-danificadas-por-visitantes/ ).

No entanto, vandalismo como forma de protesto depredando obras de arte parece ser um comportamento moderno. Em 1914, a obra Vênus ao Espelho de Diego Velázquez foi atacada com perfurações de um cutelo (Fig. 1). A ativista protestou contra a perseguição do governo a uma líder sufragista [2]. A obra precisou passar por minuciosa restauração após o evento. O painel Guernica de Pablo Picasso foi pichado com as palavras “Kill lies all” por um artista como um golpe de marketing [3]. Além disso, monumentos em homenagem a personagens históricos escravagistas e colonialistas foram danificados por agentes antirracismo à procura de reparação histórica [4].

Fig. 2. Monalisa depois do ataque da torta e o homem disfarçado (fonte: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ultima-hora/mundo/quadro-da-monalisa-e-atacado-por-visitante-no-museu-do-louvre-1.3236943 ).

Entre maio e dezembro de 2022, diversos ataques a obras em museus europeus foram noticiados. De início, um homem, não ligado a nenhum grupo ativista, entrou no Museu do Louvre, na França, disfarçado com peruca de senhora em uma cadeira de rodas e jogou uma torta na Monalisa de Da Vinci (Fig. 2). Além deste, os quadros: Girassóis, de Van Gogh, Moça com Brinco de Pérolas, de Vermeer e Primavera, de Botticelli, foram alvo de grupos ativistas ambientalistas como Just Stop Oil, movimento britânico, Ultima Generazione, na Itália e Letzte Generation, na Alemanha. Ainda em 2022, houve outra atrocidade no mundo da arte: um milionário digitalizou um desenho da Frida Kahlo, criando 10.000 tokens não fungíveis (NFTs) da obra e queimou o original em uma festa (Fig. 3).

Fig. 3 – Desenho da Frida Kahlo sendo queimado sobre um martini (fonte: https://portaldobitcoin.uol.com.br/milionario-poe-fogo-em-obra-de-frida-kahlo-avaliada-em-r-54-milhoes-para-vender-nfts-confira-video/ ).

Em janeiro de 2023, parte dos apoiadores do ex-presidente da república Jair Messias Bolsonaro não aceitou o resultado das eleições democráticas que elegeram o atual presidente Luíz Inácio Lula da Silva e invadiu os prédios da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Os atos de vandalismo que destruíram obras de arte e itens históricos das sedes do poder executivo, legislativo e judiciário foram considerados atos terroristas pela mídia e por agentes públicos encarregados de apurar os fatos.

Nos casos dos ataques nos museus europeus cuja autoria foi reconhecida por algum grupo ativista percebe-se que há preocupação em preservar o estado de conservação da obra escolhida para o protesto. No caso da sopa de tomate sobre o quadro Girassóis, de Van Gogh (Fig. 4), a obra não sofreu danos devido à presença do vidro de proteção, que existe na maioria das obras escolhidas. Neste caso, a moldura foi prejudicada. Da mesma forma, as colas que usaram nas obras de Botticelli, Da Vinci e Vermeer foram colas fracas que não danificaram as obras. Em alguns casos, os manifestantes se colaram à parede e não às obras, demonstrando preocupação com a conservação das mesmas.

Fig. 4. Girassóis de Van Gogh com sopa de tomate e protestantes do grupo Just Stop Oil (fonte: https://ultimosegundo.ig.com.br/2022-10-14/van-gogh-vandalismo-protesto-molho-de-tomate.html ).

Diferentemente, no Brasil, vê-se intenção na destruição das obras. Uma mesa utilizada pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek foi destruída e usada como barricada pelos manifestantes. A tela de Di Cavalcanti, As Mulatas, recebeu sete facadas. Pelo menos oito obras foram danificadas nesta ocasião, incluindo presentes protocolares, recebidos de chefes de outros Estados. Em todos os casos havia o objetivo de chamar a atenção de um público, evocando questões políticas de interesse geral sob o pretexto da ameaça ao patrimônio.

A destruição e a preservação podem andar juntas. Muitas das obras atingidas tiveram destaque em notícias pelo mundo todo, gerando visibilidade para a obra que talvez não fosse conhecida ou tivesse poucos admiradores e gerando também visibilidade para o motivo que gerou o ato. Para Mário Chagas:

[…] trata-se freqüentemente de justificar a preservação pela iminência da perda e a memória pela ameaça do esquecimento, com isso deixa-se de considerar que o jogo e as regras do jogo entre esquecimento e memória não são alimentados por eles mesmos e que a preservação e a destruição não se opõem num duelo mortal, complementam-se e sempre estão ao serviço de sujeitos que se constroem e são construídos através de práticas sociais. [5]

É possível, então, pensar na reciprocidade dos atos em favor da memória. Assim como as obras passam a estar ainda mais destacadas no conhecimento popular devido aos ativismos, as causas pelas quais esses grupos ativistas batalham se tornam fonte de discussão política. Esses atos permanecerão atrelados à história daquela obra, metafisicamente, na memória e fisicamente, no verso da Vênus ao Espelho, por meio de técnicas, como o raio-x (Fig. 1), assim como na obra de Di Cavalcanti do Palácio do Planalto, após a restauração.

As instituições de memória determinam o que será lembrado. Hoje em dia essa afirmação pode não ser categórica, pois a globalização, a internet e seus algoritmos e o rápido e fácil acesso à informação permitem acessar memórias que essas instituições poderiam querer nos fazer esquecer. Isso não diminui o poder que os museus ainda exercem sobre a sociedade atual. As instituições de memória também se fazem instituições de esquecimento. Estas assumem papel de esclarecimento, selecionam e instigam o que a sociedade deve se lembrar ou esquecer. Enquanto os ativistas parecem tentar destruir as obras, podem estar colaborando para eternizá-las. Hoje, mais pessoas conhecem a Moça com Brinco de Pérola e seu artista, Johannes Vermeer, obra em cujo vidro um ativista do grupo Just Stop Oil colou a sua cabeça. Um bom exemplo da eternidade das obras que passaram por situações criminosas é a Monalisa que se tornou famosa na ocasião em que foi roubada do museu do Louvre em 1911 e recuperada cerca de dois anos depois, em 1913.

Para Chagas [6], a vigilância e a segurança sobre o patrimônio são atitudes que revelam o poder disciplinar do museu. Segundo o autor, “É preciso vigiar ostensivamente e ao mesmo tempo manter um ‘olhar invisível’ debruçado sobre as ameaças que pairam sobre os bens musealizados.” [7]. Há duas faces da vigilância dos museus: por um lado está a proteção do patrimônio, por outro, pelo menos no Brasil, existe um sentimento da população que, de modo geral, não se sente confortável dentro dessas instituições. Algumas técnicas de vigilância afastam o público. Ao enfrentar esse obstáculo e alcançar a obra, os ativistas desestabilizam o poder do museu, que é transferido para o grupo ativista e suas causas. Diante dessa situação, ampliou-se o poder de polícia dentro dessas instituições [8].

Gonçalves [9] defende que nem sempre a “destruição” pode ser entendida como algo ruim, mas pode ser considerada parte do processo interno de preservação. Assim como um dos princípios da restauração é a distinguibilidade da ação contemporânea, em que os danos ocorridos, que fazem parte da história da obra, devem ser restaurados, porém, devem ser distinguíveis sem atrapalhar a leitura da obra como um todo.

(…) o princípio da distinguibilidade da ação contemporânea: ou seja, qualquer nova inserção deverá colocar-se como novo estrato, que não induza o observador ao engano de confundi-la com a obra como estratificada antes da intervenção, não propondo o tempo como reversível e devendo documentar a si mesma [10].

A história que as restaurações baseadas neste princípio contam permite que o observador tenha uma visão geral da obra, expondo um discurso verdadeiro, aberto às interpretações de cada um. O museu expõe um discurso pronto, a mensagem que deve ser posterizada, é essa mensagem que está sendo criticada pelos ativistas europeus. Roque afirma que “O museu, tal como entendemos, é um espaço comunicacional por excelência” [11]. A autora complementa com a analogia entre o discurso museológico e a comunicação verbal onde existe emissor e receptor na forma de museu e público. A partir desse ponto de vista, pergunta-se: os museus estão cumprindo o seu papel social? Em agosto de 2022, foi aprovada pelo Conselho Internacional de Museus, ICOM, a nova definição de museu:

Um museu é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade, que pesquisa, coleciona, conserva, interpreta e expõe o patrimônio material e imaterial. Os museus, abertos ao público, acessíveis e inclusivos, fomentam a diversidade e a sustentabilidade. Os museus funcionam e comunicam ética, profissionalmente e, com a participação das comunidades, proporcionam experiências diversas para educação, fruição, reflexão e partilha de conhecimento [12].

A definição de museu foi atualizada e busca se integrar cada vez mais à sociedade em todos os seus movimentos. Incluindo a sustentabilidade que está sendo exigida nesses protestos. Corroborando que o museu possui status de poder está a declaração oficial do ICOM se posicionando acerca dos protestos de 2022, na qual vê-se que essa relação de poder é reconhecida: “O ICOM vê a escolha dos museus como pano de fundo para esses protestos climáticos como testemunho do seu poder simbólico e relevância nas discussões acerca da emergência climática” (tradução livre) [13]. É grande o potencial de discussão dos museus que veio à tona a partir desses protestos, mas no Brasil, a escolha dos lugares que foram depredados possui um significado ainda maior. Os prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal representam as mais altas posições democráticas do país.

Os prédios sedes dos Três Poderes em Brasília foram invadidos e destruídos. Várias obras de arte pertencentes ao Palácio do Planalto, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal foram vandalizadas ou roubadas. Após não terem aceitado o resultado democrático das urnas nas eleições para a presidência da república, houve protestos pedindo que as Forças Armadas tomassem o poder [14]. As manifestações começaram meses antes com seus agentes acampando em frente aos quartéis, houve momentos de orações pedindo intervenção divina. “São numerosos os casos de objetos, prédios e lugares destruídos em função do ódio religioso e político” [15]. A crítica de Gonçalves se mantém atual e elucida a situação dos ataques do dia 8 de janeiro de 2023.

Machado [16] discute a diferença entre as palavras vandalismo e iconoclastia: “Quando intenções são levadas em conta, costuma-se usar o conceito de iconoclastia. Ao contrário, ao pressupor “ignorância” e “brutalidade”, vandalismo é o conceito utilizado” [17] Ao refletir acerca da brutalidade e ignorância, conseguimos visualizar em nossa mente algumas das imagens divulgadas sobre o protesto em Brasília. Um movimento planejado que fugiu do controle, se enchendo de brutalidade e ignorância (Fig. 5).

Fig. 5. Plenário onde ocorrem os julgamentos do STF foi destruído (fonte: Ton Molina/Fotoarena, portal eletrônico do G1).

O Centro Internacional de Estudo para a Preservação e Restauração do Patrimônio Cultural (ICCROM) publicou uma lista com os 10 agentes de deterioração dos acervos que devem ser considerados ao se planejar um programa de gestão de riscos ao patrimônio cultural. Forças físicas, ações criminosas, fogo, água, pragas, poluentes, luz e radiação ultravioleta, temperatura inadequada, umidade relativa inadequada e dissociação são os agentes que figuram no Guia de Gestão de Riscos para o Patrimônio Museológico. Para esse centro de estudos especializado, vandalismo é um tipo de ação criminosa que causa danos ao patrimônio cultural [18].

A partir desse pensamento discute-se até que ponto podemos considerar ativismo e em que medida se torna vandalismo. Diante de contextos memorialísticos diferentes, os ataques de 2022 na Europa e o ataque do dia 8 no Brasil estão correlacionados pela destruição da arte como forma de protesto, porém se afastam na intencionalidade dos atos. É possível perceber que não existe ignorância nos protestos realizados em 2022 nos museus europeus, foram movimentos premeditados, que passaram pela segurança/vigilância dos museus e que aparentam preocupação com a conservação das obras. Os museus e as obras foram escolhidos por motivos claros, relacionados ao futuro do mundo e ao meio ambiente. Em Brasília, o protesto saiu de controle, havendo brutalidade e ignorância nas ações do grupo. O alvo não era simplesmente um objeto que representasse uma mensagem, mas qualquer objeto que estivesse na frente, entre eles, várias obras de arte. Felizmente, os profissionais de cultura dessas casas estão fazendo um excelente trabalho de recuperação e, por fim, fica na memória somente a história.


Notas

[1] SOARES, Anauene Dias. Destruição do patrimônio cultural: crime de guerra. Via Iuris,  v. 25, p. 1-30, 2018. Disponível em: <https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=273960279008>. Acesso em: 27/11/2023.

2] TEIXEIRA, Jerônimo. Entenda por que obras de arte se tornaram alvo de ativistas do clima. Estadão. São Paulo, 2022. Disponível em: <https://www.estadao.com.br/alias/entenda-porque-obras-de-arte-se-tornaram-alvo-de-ativistas-do-clima/>. Acesso em: 27/11/2023.

[3] PEIXOTO, Adriana. Da Mona Lisa a Guernica. Eis sete obras de arte famosas que foram vandalizadas. ZAP, 2022. Disponível em: <https://zap.aeiou.pt/mona-lisa-guernica-obras-vandalizadas-507929>. Acesso em: 27/11/2023.

[4] ILHÉU, Taís. A destruição de monumentos como forma de protesto: Destruir ou preservar? Entenda os argumentos desse debate que vem pegando fogo. Guia do estudante, 2021. Disponível em: <https://guiadoestudante.abril.com.br/redacao/tema-de-redacao-a-destruicao-de-monumentos-como-forma-de-protesto/> . Acesso em: 27/11/2023.

[5] CHAGAS, Mário. Memória e poder: dois movimentos. Cadernos de Sociomuseologia, v. 19, n. 19, p. 43-81, 2002, p.44. Disponível em: <https://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/367> . Acesso em: 28/11/2023.

[6] CHAGAS, 2002, op. cit., p. 43-81.

[7] Ibid., p.51.

[8] DN/Lusa. Museus apertam vigilância devido a ações de “terrorismo” ambientalista contra arte. Diário de Notícias, Portugal, Cultura, p. 1-2, 2022. Disponível em: <https://www.dn.pt/cultura/museus-apertam-vigilancia-devido-a-acoes-de-terrorismo-ambientalista-contra-arte–15320977.html#:~:text=Diretores%20de%20museus%20portugueses%20contactados,patrim%C3%B3nio%20cultural%20%C3%A0%20sua%20guarda.>. Acesso em: 28/11/2023.

[9] GONÇALVES, José Reginaldo Santos. O mal-estar no patrimônio: identidade, tempo e destruição. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 28, n. 55, p. 211-228, 2015. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/s0103-21862015000100012>. Acesso em: 28/11/2023.

[10] KÜHL, Beatriz Mugayar. Notas sobre a Carta de Veneza. Anais do Museu Paulista, São Paulo, v.18, n.2, p. 287-320, 2010, p.312. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0101-47142010000200008>. Acesso em: 28/11/2023.

[11] ROQUE, Maria Isabel. Comunicação no museu. In: MAGALHÃES, Aline Montenegro; BEZERRA, Rafael Zamorano; BENCHETRIT, Sarah Fassa (Orgs.). Museus e Comunicação: Exposições como objeto de estudo. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2010, p. 46-68, p. 48. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10174/21335>. Acesso em: 28/11/2023.

[12] ICOM (Brasil). ICOM aprova Nova Definição de Museu. 2022. Disponível em: <https://www.icom.org.br/?p=2756#:~:text=%E2%80%9CUm%20museu%20%C3%A9%20uma%20institui%C3%A7%C3%A3o,a%20diversidade%20e%20a%20sustentabilidade.>. Acesso em: 28/11/2023.

[13] ICOM. Statement: museums and climate activism. Museums and Climate Activism. 2022. Disponível em: <https://icom.museum/en/news/icom-statement-climate-activism/#:~:text=ICOM%20wishes%20to%20recall%20the,exhibitions%2C%20community%20outreach%20and%20research.>. Acesso em: 28/11/2023.

[14] Invasão do Congresso, Planalto e STF: veja comparação com o ataque ao Capitólio nos EUA. G1, Brasil, 2023. Disponível em: <https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2023/01/08/invasao-do-congresso-planalto-e-stf-veja-comparacao-com-a-invasao-do-capitolio-nos-eua.ghtml>. Acesso em: 28/11/2023.

[15] GONÇALVES, 2015, op.cit., p. 222.

[16] MACHADO, Diego Finder. “O vandalismo veste todos os trajes”: derivas brasileiras e portuguesas do conceito de vandalismo e as versões e subversões da ordem patrimonial. In: III Seminário Internacional História do tempo presente, Florianópolis, SC, 2017. Disponível em: <https://eventos.udesc.br/ocs/index.php/STPII/IIISIHTP/paper/viewFile/597/374>. Acesso em: 28/11/2023.

[17] Ibid., p. 3.

[18] PEDERSOLI JR, José Luiz; ANTOMARCHI, Catherine; MICHALSKI, Stefan. Guia de Gestão de Riscos para o Patrimônio Museológico. Tradução: José Luiz Pedersoli Jr: IBERMUSEUS, ICCROM, 2017. Disponível em: <https://www.iccrom.org/sites/default/files/2018-01/guia_de_gestao_de_riscos_pt.pdf>. Acesso em: 28/11/2023.


Clarisse Fontenelle Ferreira Parente é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural da Universidade Federal de Pelotas, RS, Especialista em Ciências Forenses pelo IFAR Brasília, Bacharel em Química pela Universidade de Brasília. Servidora do Setor de Conservação e Restauração da Biblioteca Central da Universidade de Brasília. clarissefontenelle@gmail.com

Daniele Baltz da Fonseca é Doutora em Memória Social e Patrimônio Cultural pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) (2016), Mestre em Arquitetura e Urbanismo com ênfase em Conservação e Restauro de Monumentos pela Universidade Federal da Bahia (2006), Arquiteta e Urbanista pela UFPel (2003). Professora adjunta da UFPel no Curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis e no Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural (PPGMP). Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural desde 2022. E-mail: E-mail: daniele_bf@hotmail.com


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