Arqueóloga brasileira vence o Prêmio Internacional Hypatia Awards 2020

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| Entrevista com Niède Guidon, por Adriana Negreiros Campos, Elisabeth Gomes de Matos Medeiros, Gisele Felice Daltrine, Iná Rosa e Vanessa Kraml |

A arqueóloga Niède Guidon nos presenteou com uma entrevista (fig.1), nos contando um pouco de sua trajetória dedicada à valorização do patrimônio cultural , em especial à preservação patrimonial dos bens paleontológico e arqueológico do Parque Nacional da Serra da Capivara , criado, a pedido dela em 1979, na região de São Raimundo Nonato, Piauí, no nordeste do Brasil (figs. 2 e 3). Tendo sido reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em 1991.

Fig. 1 – Niède Guidon, 2021. (fonte: foto Elisabeth Gomes de Matos Medeiros)

Niède tem 88 anos [1]. É paulista e há 50 anos mudou-se para as terras piauienses, onde desenvolveu um trabalho memorável no Parque Nacional, dirigido ao campo da pesquisa, à preservação e às descobertas arqueológicas, que a tornou conhecida e respeitada mundialmente. Dada a importância do local que também a notabilizou, a arqueóloga acumula muitas honrarias no âmbito nacional e internacional. [2]

Fig. 2 – Vista parcial do Parque Nacional Serra da Capivara, 2005. (fonte: foto Manoela Rufinoni)
Fig. 3 – Vista parcial do Parque Nacional Serra da Capivara, 2021. (fonte: foto Elisabeth Gomes de Matos Medeiros)

A sua condecoração mais recente foi o Prêmio Hypatia Awards 2020, de alta relevância, promovido pela Confederação dos Centros Internacionais para a Conservação do Patrimônio Arquitetônico – CICOP, como retribuição de seus feitos científicos e sociais, ao lado de mais nove cientistas do planeta, que se destacaram em diferentes áreas do conhecimento. O prêmio foi anunciado durante a Bienal de Arquitetura e Restauração Urbana – BRAU5, realizada entre abril e maio de 2021, na Itália, por videoconferência (fig. 4). Dentre os prêmios recebidos por Niède destacam-se também o Título de Cavalheira da Legião de Honra da França Légion D’Honneur, concedido pelo governo Francês, e o Prêmio Grã-Cruz da Ordem do Mérito Científico, conferido pelo Ministério de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, no Brasil.

Fig. 4 – Niède Guidon com Nina Avramidou, presidente da CICOP.Net Confederation – CICOP Itália, abril 2021. (fonte: foto Elisabeth Gomes de Matos Medeiros).

Importante dizer que, o Parque Nacional da Serra do Capivara possui uma área territorial de 129.140 mil hectares, com o perímetro de 214 Km, e guarda as manifestações de pinturas rupestres, que remontam às primeiras presenças humanas no Brasil (figs. 5 e 6). Segundo informação da Fumdham “até o ano de 2018, foram registrados mais de mil sítios com pinturas e gravuras rupestres pré-históricas, indicando uma das maiores concentrações de sítios pré-históricos do mundo por quilômetro quadrado”. [3]

Fig. 5 – Pinturas Rupestres da Capivara que deu nome ao Parque, 2005. (fonte: foto Manoela Rufinoni)
Fig. 6 – Detalhe da pintura da Capivara que deu nome ao Parque, 2005. (fonte: foto Manoela Rufinoni)

Desde a sua fundação contou com a administração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, depois Instituto Chico Mendes da Biodiversidade – ICMBio, cuja parceria, em 2021, ainda não foi renovada. Porém, desde 1989, existe uma cogestão juntamente com a Fundação Museu do Homem Americano – Fumdham, criada em 1986, presidida por Niède, que atualmente é diretora-presidente emérita.

Mulher desbravadora, a arqueóloga além da extraordinária contribuição científica, foi responsável por iniciativas nas áreas econômica, social e educacional. Também se empenhou em promover  qualificação profissional às pessoas residentes na região envoltória ao Parque Nacional da Serra da Capivara, visando estimular o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida de sua população.

Niède pontua o momento atual marcado pelo descaso governamental, cuja redução de verbas consiste em grande ameaça ao futuro do Parque. No entanto, entre os parceiros do Fumdham, ressalta o Instituto Cultural Vale, que por meio da Lei Federal de Incentivo a Cultura, vem contribuindo para a reabertura do Museu da Natureza e do Museu do Homem Americano no período pós-pandêmico. Também nos mostra, que apesar de todos os avanços obtidos, tem muito a ser feito na região. Diante de sua avaliação, realista e sombria, ainda assim a sua fala nos brinda de esperança.


RR – Toda vitória significa reconhecimento e ponto de partida. Ao ser uma das vencedoras do Prêmio Hypatia Awards 2020, honraria mundial, como a senhora avalia a importância para a manutenção das políticas conservacionistas e a continuidade das pesquisas da Fumdham?

NG – Agora não tem mais nada a fazer. Para o Governo atual a preservação do patrimônio não interessa mais. O interesse agora é conceder o Parque à exploração de terceiros, concessão do uso público. A Fundação tinha mais de 100 funcionários trabalhando dentro do Parque, agora mesmo não tem nenhum. Nossa parceria com o ICMBio acabou, estamos somente com algumas emendas para trabalhos específicos e o dinheiro que se recebeu este ano foi praticamente para a Pesquisa. Há pouco mais de 2 anos vem diminuindo a quantidade de pessoas que trabalham na manutenção no Parque. Primeiro tiraram da Fumdham o controle das guaritas, depois demitiram grande parte das mulheres, as guariteiras, que eram provedoras de suas famílias com o emprego nas guaritas. Agora, o restante das mulheres, grande parte analfabetas, poderão ser  demitidas e voltarão a ser contratados os homens que raramente ficavam nas guaritas mais distantes, preferiam ir dormir em casa deixando a guarita sem ninguém ou levavam namoradas para ficar com eles nas guaritas. Muito triste.

RR – A criação do Parque Nacional da Serra da Capivara em 1979 e o reconhecimento, pela Unesco, em 1991, como Patrimônio Mundial da Humanidade trouxeram transformações significativas na vida da população local. Quais evidências atuais de mudanças podem ser encontradas na região com a instalação do Parque?

NG – As mudanças foram importantes e são facilmente reconhecidas. Esta era uma região que não tinha outra maneira de se ganhar a vida, a não ser plantar roça e caçar para poder comer. A meta era sobreviver.

A pesquisa arqueológica trouxe trabalho para região e forneceu qualificação técnica para os habitantes das comunidades do entorno do Parque que trabalhavam com os pesquisadores. Hoje esses trabalhadores qualificados são técnicos que se integram às equipes dominando trabalhos como topografia, fotogrametria e escavações nos sítios.

Um projeto social desenvolvido pela Fumdham foram os Núcleos de Apoio à Comunidade – NACs. Aconteceu nos primeiros anos do Parque, que teve fomento do BID, de uma ONG italiana, a Terra Nuova, da Fundação Oswaldo Cruz e do Governo Brasileiro com verbas da educação. Esses NACs eram compostos por escolas, postos de saúde e uma atividade econômica. Mesmo por pouco tempo, esse projeto possibilitou uma melhor qualidade de vida e uma perspectiva de um futuro melhor a essas comunidades do entorno. Foram construídas cinco escolas no entorno do Parque que assistiam a mais de 700 crianças internas e semi-internas. Essas escolas forneciam alimentação e alojamento.

O Sítio do Mocó, foi o primeiro NAC, fica num povoado com 250 habitantes onde se trabalha com apicultura capacitada e equipada pela Fumdham. Hoje tem mais de 100 apicultores no povoado. O Barreirinho foi o segundo NAC, nesse posto foi criada a Cerâmica Serra da Capivara que hoje emprega habitantes locais e atende o comércio nacional e internacional. Houveram mais três escolas no entorno, uma em São João Vermelho, outra no Alegre e outra na Serra Vermelha.  Hoje nenhuma dessas escolas funcionam. O governo de FHC determinou que verbas da educação não fossem repassados a ONGs, ficando a cargo dos governos municipais.  Grande parte desses alunos estão no mercado de trabalho, ingressaram na Universidade de Arqueologia e Ciências da Natureza da UNIVASF e se lembram das escolas do Parque.

A Fumdham abriu a oportunidade de trabalho para as mulheres numa região que mal tinha emprego para homens. Capacitou e empregou homens para trabalho de guias e auxiliares nas escavações. Fez projetos sociais com o Pró-Arte que ajudou as crianças da cidade nas tarefas escolares com aulas complementares e com educação artística.

A Fumdham também lutou para que viesse para a região a Universidade Federal do Vale do São Francisco que hoje possui vários cursos como Arqueologia, Ciências da Natureza, Antropologia e Química.

As mudanças foram importantes e somente quem viu como as cidades eram antes de existir o Parque, consegue ver como foram grandes as mudanças na região.

RR – Toda pesquisa precisa ser difundida e apropriada pelo público para cumprir sua função social. Nesse sentido, quais projetos de Educação Patrimonial são desenvolvidos de modo formal e/ou não formal na região da Serra da Capivara?

NG – Primeiramente os museus, que além de mostrar os resultados dos trabalhos realizados cumprem um papel social de informar e dar acesso à população acerca da origem do mundo e humanidade. Paralelamente a isso temos palestras que são ministradas pelos pesquisadores, temos uma revista científica da Fumdham, a Fumdhamentos e publicamos livros, como a síntese composta por 3 volumes, com artigos dos trabalhos realizados nos últimos 40 anos de pesquisa. Há também artigos publicados em outras revistas especializadas.

Hoje temos outros veículos com Instagram dos dois museus. #museudanaturezapi e o #museudohomemamericano onde são publicadas notícias e históricos dos museus e da Fumdham. Tem ainda o site da Fumdham www.fumdham.org.br.

RR – As pesquisas realizadas no Sítio do Boqueirão da Pedra Furada transformaram as teorias sobre a ocupação do homem americano. Quais resistências essa teoria ainda enfrenta e como a continuidade das pesquisas podem corroborar com a sua tese?

NG – Não tem mais nenhuma resistência, inclusive nos Estados Unidos, onde descobriram um sítio mais antigo que a Pedra Furada, quer dizer, hoje todo mundo sabe que o homem chegou na américa muito antes.

RR – A musealização é parte integrante do processo de pesquisa e valorização do patrimônio. Dessa forma, qual a importância do Museu do Homem Americano e do Museu da Natureza? O ingresso tem valor acessível para o público local, pesquisadores e turistas? Há programas de visitação específicos para cada um dos grupos? Em quais dias e horários estão abertos? Os museus estão preparados para receber pessoas com deficiência?

NG – Os museus além de serem capazes de contar a história local para todos, são também responsáveis pela divulgação dos resultados das pesquisas realizadas na região.

Existem políticas de inclusão para estudantes, com direito a meia entrada. No Museu do Homem Americano é possível ter acesso gratuito, sendo as quartas livres para estudantes de toda rede pública de ensino. Os valores estão indicados no site. O Museu da Natureza funciona das 13h00 às 19h00 e custa R$30,00 inteira e R$15,00 meia entrada. A entrada do Museu do Homem Americano R$20,00 inteira e R$10,00 meia, e está aberto das 9h00h às 17h00. Os grupos acima de 10 pessoas podem ter desconto quando solicitado com antecedência.

Ambos museus estão preparados para receber cadeirantes. Atualmente estamos realizando a acessibilidade para os portadores de necessidades visuais e auditivas para o Museu da Natureza.

RR – Segundo a Fundação Getúlio Vargas – FGV, em 2018, o Parque Nacional recebia em média 20 mil visitantes ao ano. Como a senhora avalia as potencialidades turísticas do Parque e o que ainda falta em relação às políticas públicas?

NG – O Parque é um patrimônio da humanidade declarado pela Unesco. No mundo Inteiro os patrimônios da Humanidade recebem milhões de turistas, aqui não recebe porque a infraestrutura receptiva é deficitária. Foi construído um aeroporto, mas não tem linhas aéreas nem nenhum plano foi realizado até agora para atrair voos comerciais. A infraestrutura hoteleira é precária, considerando que temos poucos hotéis e nenhum deles chega a ser qualificado com 3 estrelas.

RR – As possibilidades de novas descobertas nesse local são evidentes. Quais as linhas/áreas de pesquisas estão sendo realizadas atualmente pelo Fumdham?

NG – Existe a pesquisa global da Fumdham – O Homem no sudeste do Piauí: da pré-história aos dias atuais, que abarca todas as pesquisas que são realizadas na região. Embora os trabalhos feitos dentro do Parque nunca tiveram como foco a procura do mais antigo, sempre se buscou a história individual por trás de cada um dos sítios. Os dados coletados vão se compilando e fornecendo novas informações ou confirmando as hipóteses formuladas com base nos resultados anteriores.

A cada ano se procura escavar sítios estratégicos que possam fornecer mais informações. Paralelo a isso se realizam análises metrológicas sobre as pinturas rupestres e se efetuam registros tridimensionais dos painéis de pintura, criando acervo imagético de precisão, e de certo modo preservando no tempo atual, esse precioso patrimônio arqueológico que fica exposto às intempéries e ao desgaste natural.

RR – As ações realizadas no passado e presente em função da preservação do patrimônio paleontológico e arqueológico da Serra da Capivara são resultados da sua história de vida. Como a senhora vislumbra o futuro da região e o seu legado para as gerações vindouras?

NG – Não posso imaginar nada porque mudou tudo. Por exemplo, a Fundação que dispunha de verbas para se ocupar do parque, não tem mais, não estamos mais cuidando da fauna,  nem da infraestrutura turística, não sabemos o que vai acontecer.

A Fundação tinha criado guaritas no entorno do parque para controlar tudo, hoje não tem mais, quais as guaritas que estão funcionando? Então a situação atual para mim é catastrófica.

A pesquisa ainda tem recursos, mas não como era antes, agora é muito pouco, sobretudo hoje não há mais pessoas que, como eu, ia todo dia ao Parque. Quando faltava verba eu pagava com meu dinheiro os funcionários para não parar o trabalho da infraestrutura e limpeza dos sítios.

O que acontece, infelizmente, é que o governo brasileiro não entende que os Patrimônios da Humanidade no mundo todo são bem protegidos. Aqui, mesmo que o governo tenha se comprometido a defender esse patrimônio, não tem feito nada. Agora está privatizando o uso público, deixando dúvidas em relação às pessoas que fazem seu sustento a partir do Parque, como os guias locais, e quais cuidados estão sendo tomados com as comunidades do entorno, o futuro é sombrio.


Entrevista :     18 de maio de 2021

Elaboração:    Adriana Negreiros Campos, Iná Rosa e Vanessa Kraml

Realização:     Elisabeth Gomes de Matos Medeiros e Gisele Felice Daltrine

Parque Nacional da Serra da Capivara: http://fumdham.org.br/fumdham/

Agradecemos à Maria Rita Amoroso pelo apoio e incentivo para a concretização desta entrevista.


Notas

[1] Niède Guidon possui graduação em História Natural pela Universidade de São Paulo – USP (1959) e doutorado em Pré-História pela Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne (1975). Atualmente é Diretora Presidente Emérita da Fundação Museu do Homem Americano. Tem experiência na área de Arqueologia, com ênfase em Arqueologia Pré-Histórica, atuando principalmente nos seguintes temas: arqueologia, Parque Nacional Serra da Capivara, povoamento da américa, pinturas rupestres e pleistoceno.

(GUIDON, Niède. Currículo Lattes – CNPq. Disponível em: <http://lattes.cnpq.br/7553200716245801>. Acesso em: 29 jun. 2021)

[2] Principais honrarias:

Nacionais

2004: Prêmio Cientista de Ano, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC.

2005: Prêmio Grã-Cruz da Ordem do Mérito Científico, do Ministério de Ciência e Tecnologia. E, Prêmio Faz Diferença, do jornal O Globo.

2010: Prêmio Tejucupapo, da Revista Nordeste Vinte Um.

2013: Prêmio Fundação Conrado Wessel, na categoria cultura, por seu trabalho na Fumdham

2017: Prêmio Itaú Cultural 30 anos, na categoria Inspirar, por sua trajetória na arte e cultura brasileira.

Internacionais

2010: Medalha comemorativa pelo aniversário dos 60 anos da UNESCO, por sua contribuição na área da pesquisa, divulgação e preservação do Patrimônio Cultural da Humanidade. E, medalha de ouro da Herity Italia (Organizzazione per la Gestione di Qualità del Patrimonio Culturale – Commissione Nazionale Italiana), em nome da Fumdham.

2005: Prêmio Verde das Américas, pela contribuição para desenvolvimento sustentável e a preservação socioambiental do planeta. E, prêmio Príncipe Klaus, do Governo da Holanda.

2014: Título de Cavaleira da Legião de Honra Ordre National de la Légion d’Honneur), conferido pelo governo da França.

(NIÈDE GUIDON. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ni%C3%A8de_Guidon#cite_note-21>. Acesso em: 07 jun. 2021.)

[3] FUNDAÇÃO MUSEU DO HOMEM AMERICANO – FUMDHAM. Disponível em: <http://fumdham.org.br/parque/>. Acesso em: 18 jun. 2021.


Referências Bibliográficas

CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO – CNPq. Niède Guidon, pesquisadora do CNPq, recebe homenagem internacional na Itália. 19 abr. 2021. Disponível em: <https://www.gov.br/cnpq/pt-br/assuntos/noticias/destaque-em-cti/niede-guidon-pesquisadora-do-cnpq-recebe-homenagem-internacional-na-italia>. Acesso em: 01 jun. 2021.

FUNDAÇÃO MUSEU DO HOMEM AMERICANO – FUMDHAM. Disponível em: <http://fumdham.org.br>. Acesso em: 07 jun. 2021.

PIVETA, Marcos. Niède Guidon. Disponível em: <https://revistapesquisa.fapesp.br/niede-guidon/>. Acesso em: Acesso em: 18 jun. 2021.

RODRIGUES, Luan. Niède Guidon vence prêmio internacional por seu valioso trabalho no Piauí. 27 abr. 2021. Disponível em: <https://www.geleiatotal.com.br/2021/04/27/niede-guidon-vence-premio-internacional-por-seu-valioso-trabalho-no-piaui/>. Acesso em: 18 jun. 2021.

MUSEU DA UNICAP. A arqueóloga brasileira Niède Guidon ganha premiação internacional por seu trabalho desenvolvido no Piauí. Disponível em: <https://portal.unicap.br/w/a-arqueologa-brasileira>. 07 jun. 2021.

PESQUISA FAPESPE. Niède Guidon vence prêmio internacional por seu trabalho no Piauí. 23 abr. 2021. Disponível em: https://piauihoje.com/noticias/geral/niede-guidon-vence-premio-internacional-por-seu-trabalho-no-piaui-362035.html. Acesso em: 07 jun. 2021.

SUPER ABRIL. O primeiro brasileiro. Disponível em: <https://super.abril.com.br/ciencia/o-primeiro-brasileiro/>. Acesso: 07 jun. 2021.

SOCIEDADE DE ARQUEOLOGIA BRASILEIRA – SAB. Sab parabeniza Niède Guidon por prêmio internacional. 20 abr. 2021. Disponível em: <https://www.sabnet.org/informativo/view?TIPO=1&ID_INFORMATIVO=1078>. Acesso em: 18 jun. 2021.


Adriana Negreiros Campos

Formada em História, com Mestrado em Arqueologia pelo Museu de Arqueologia e Etnologia da USP. É Professora Coordenadora da rede municipal de Santos e atua como formadora de professores. Têm como áreas de pesquisa: Educação Patrimonial, História Local e a inclusão nos currículos escolares da temática indígena e africana.

Elisabeth Gomes de Matos Medeiros

Formada em Arquitetura e Urbanismo pela FAUPE. Mestrado e Doutorado em Arqueologia pela UFPE. Há 13 anos participa de trabalhos de acompanhamento e resgate arqueológico e patrimonial de obras de grande porte, com a Petrobrás e instituições públicas do Brasil. Realizou trabalhos de coordenação de campo, pesquisa e relações interinstitucionais entre os órgãos públicos e privados, concernidos pelas obras. Tem contribuído à construção de novas metodologias, tanto na documentação, quanto nos métodos de alta precisão para registros de escavação e registros rupestres. É membro da Fundação Seridó e da Fumdham, onde colabora com as relações interinstitucionais.

Gisele Felice Daltrine

Formada em Geografia Licenciatura Plena pela UFRG. Mestrado e Doutorado em História, área de concentração Pré-História, pela UFPE. É Professora Adjunto III e do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia da Univasf, professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia da UFPE, e pesquisadora da Fumdham. Tem experiência na área de Arqueologia e Geomorfologia, com ênfase em Arqueologia Pré-Histórica, atuando principalmente nos seguintes temas: Arqueologia Pré-histórica, Geoarqueologia, Estratigrafia, Geomorfologia e Arqueologia Experimental.

Iná Rosa e Vanessa Kraml

Editoras da Revista Restauro